Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2020
Cais Mauá localiza-se entre a rodoviária e a Usina do Gasômetro
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniA parceria entre o governo do Rio Grande do Sul e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para definir os novos encaminhamentos ao Cais Mauá, em Porto Alegre, teve um novo passo na semana passada.
A instituição financeira abriu na quarta-feira (28) consulta pública para empresas de consultoria interessadas na elaboração dos estudos especializados relativos ao projeto de revitalização da área. Na prática, com a divulgação da RFI 6/2020 (Solicitação de Informações, conhecida no mercado como Request for Information), o banco dá início ao processo de seleção da consultoria que indicará, a partir de critérios técnicos, qual o melhor uso para a área, situada às margens do Guaíba, entre a rodoviária e a Usina do Gasômetro, no Centro da Capital.
O Projeto de Estruturação Imobiliária de Revitalização do Cais Mauá vem na sequência do acordo de cooperação técnica firmado entre o governo do Estado e o BNDES, ainda em fevereiro, que tem como objeto o apoio na gestão, destinação e rentabilização de seus ativos imobiliários.
Antes da seleção da consultoria que realizará o trabalho, deverá ser assinado o contrato específico entre o governo estadual e o BNDES para a sequência do projeto. A estimativa é de que ele seja firmado até o fim deste ano. A partir dos resultados do trabalho a ser realizado pela consultoria contratada, o governo poderá decidir qual o melhor caminho para exploração do Cais Mauá, seja por concessão, alienação, PPP (parceria público-privada) ou outros tipos de negócios possíveis.
“A contratação do BNDES será muito importante para a modelagem de negócios do Cais Mauá e para melhor encaminharmos a utilização da área. Assim, esperamos que, em breve, o cais possa ser um novo espaço de convivência para a população de Porto Alegre e de todo o Estado”, destacou o coordenador da Comissão de Desestatização do Cais Mauá e servidor da Secretaria de Governança, Planejamento e Gestão, Juliano dos Santos Greve.