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Brasil O Ministério da Saúde considera a região Sul epicentro da pandemia no País. Governadores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul pedem prioridade na disponibilização de vacinas

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Chefes do Executivo de SC, RS e PR se reuniram para debater ações contra a pandemia. (Foto: Governo de Santa Catarina/Divulgação)

O Ministério da Saúde considera a região Sul o epicentro da crise sanitária no país. Diante deste cenário, os governadores Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, solicitaram à pasta que seus Estados tenham prioridade na disponibilização de vacinas contra a covid-19.

Além disso, os três governadores decidiram unir forças para combater o coronavírus. Eles fizeram um acordo para formar uma espécie de “sistema interestadual de saúde”.

Isso se dará com o compartilhamento de informações, medidas de combate e utilização de sistemas de saúde entre os Estados. Eles também vão disponibilizar medicamentos, insumos e equipamentos.

Reunião

Os governadores tiveram uma reunião na quarta-feira (17) com Eduardo Pazuello e o futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga sobre o enfrentamento à covid-19.

O governador de Santa Catarina citou a variante brasileira do novo coronavírus, identificada originalmente em Manaus, como um dos fatores para a situação atual do Sul do Brasil. Ele afirmou que ela circula “praticamente em 80% dos nossos Estados”.

As três Unidades da Federação vivem um colapso no atendimento de pacientes com coronavírus e, mesmo antes de o mês de março acabar, já têm recordes de mortes, apontam secretarias de Saúde.

Juntos, os Estados do Sul contabilizam mais de 2 milhões de contaminados desde o início da pandemia, com quase 40 mil mortes.

Os três têm fila de espera por leitos de Unidade de Terapia Intensiva. No Rio Grande do Sul, 109% dos leitos de UTI estavam ocupados até esta quinta (18). Já no Paraná, a ocupação em leitos SUS adultos é de 101%. Em Santa Catarina, a ocupação de leitos SUS adultos é de 96,41%.

O governador gaúcho, Eduardo Leite, deu mais detalhes sobre a ideia do compartilhamento de leitos entre os três Estados.

“A regulação dos próprios leitos hospitalares, identificando oportunidades de atendimento nos outros hospitais dos outros estados. Eventualmente, substancialmente em situações de fronteira. É mais fácil fazer uma transferência da região Norte do Rio Grande do Sul para Santa Catarina do que procurar dentro do próprio estado do Rio Grande do Sul, a mesma coisa em relação ao Paraná”, afirmou Leite.

“Integração de dados, estoque regulador conjunto. Cada um [dos estados] fará sua compra, mas de forma articulada. A regulação dos leitos, essa integração dos leitos hospitalares, e articulação da aquisição de vacinas”, elencou Leite como resultados da reunião.

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