Por Redação O Sul | 9 de abril de 2021
Susana Cordeiro Guerra pediu demissão após o Congresso reduzir a verba do Censo
Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilA presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Susana Cordeiro Guerra, se despediu dos funcionários do órgão na quinta-feira (08), por meio de uma carta.
O IBGE havia informado que ela seguiria no cargo até a transição para um novo presidente, mas a economista afirmou que esta sexta-feira (09) é o seu último dia à frente do instituto. O novo comandante do órgão ainda não foi definido.
A economista pediu demissão após o Congresso reduzir a verba do Censo, que estava previsto para acontecer este ano, a R$ 71 milhões, inviabilizando o levantamento. Na carta, Susana discorreu sobre seu trabalho à frente do instituto durante dois anos e dois meses.
“O IBGE é uma verdadeira joia no serviço público brasileiro, uma instituição da qual todos devemos nos orgulhar, como cidadãos brasileiros, a cada dia de nossas vidas”, afirmou.
Na carta, ela ressaltou a importância da realização do Censo: “Mais do que nunca será fundamental para o futuro do Brasil”. Susana foi indicada para a função pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Tenho a convicção de que conseguimos lançar bases sólidas para que a operação censitária seja implementada. O próximo Censo terá, como lastro, o aprendizado e os avanços técnicos viabilizados nos últimos meses, mas também se apoiará na expertise e na experiência construídas pelos ibgeanos ao longo de décadas”, diz a carta escrita por Susana.
