Quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2015
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6%, ficando acima da taxa medida no mesmo período do ano anterior (6,9%) e superando também o índice do trimestre encerrado em abril de 2015 (8%). Foi a maior taxa da série histórica do indicador desde 2012.
Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua) e foram divulgados nessa terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eles indicam que no trimestre encerrado em julho havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no País.
A estimativa é 7,4% superior à do trimestre encerrado em abril de 2015 (oito milhões de desempregados) e 26,6% superior à do mesmo período em 2014 (6,8 milhões). “Houve aumento expressivo no número de pessoas procurando trabalho em relação ao ano passado”, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto, Cimar Azeredo.
A pesquisa indica, ainda, que o número de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em julho foi estimado em 92,2 milhões. O dado não variou estatisticamente na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2015 e nem na comparação com o mesmo período de 2014.
Segundo o levantamento, o rendimento médio real do trabalhador (1.881 reais) ficou estável comparado ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (1.897 reais). Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado (1.844 reais), houve alta de 2%.
Indicadores
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado no mês de julho de 2015 foi calculada pelo IBGE a partir de dados coletados em maio/2015, junho/2015 e julho/2015. (ABr e IBGE)