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Variedades Lojas autônomas, em que consumidor pode fazer compras sem contato com vendedor, fazem sucesso

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Loja da Market4u: segundo o CEO Eduardo Cordova, preços são menores que os de lojas de conveniência. (Foto: Divulgação)

A pandemia acelerou os negócios de start-ups que propõem novas formas de consumo, como as lojas autônomas. Em um mundo com menos toques e aglomerações, esse tipo de iniciativa ganha espaço em condomínios, empresas e clubes.

Os modelos trazem semelhanças com o de lojas como a Amazon Go, da Amazon. Nelas, os consumidores fazem todo o processo de compra com o aplicativo da empresa, sem a necessidade de contato físico com funcionários.

Um dos principais obstáculos ainda é vencer a desconfiança do consumidor em relação ao modelo, mas os novos hábitos na pandemia contribuem para mudar a percepção. A previsão das empresas é de crescimento este ano, com atração de novos investidores.

A pandemia acelerou a expansão da Onii, empresa criada em 2018, que desenvolveu uma tecnologia que permite transformar qualquer estabelecimento em autônomo. Para usar o serviço, o consumidor precisa baixar o aplicativo da loja que deseja usar e fazer cadastro. Assim, ele pode ver os serviços ofertados pela Onii em um raio de 1,5 quilômetro.

As lojas são operadas por licenciados, que pagam uma quantia a depender do serviço, que vai desde a transformação de uma loja existente até a aquisição de uma nova. O licenciado escolhe que produto pretende vender.

“Nosso negócio é a tecnologia. Compilamos várias aplicações em um único app, que permite fazer o gerenciamento da loja, desde a chave de entrada, leitura de código de barra, pagamento, emissão de nota fiscal eletrônica”, afirma o sócio-fundador, Tom Ricceti.

Preconceito do síndico

Em 2019, a Onii previa ter cem lojas em três anos. Hoje, são mais de 200, e a meta é chegar a 500 até o fim do ano, com previsão de expansão para países como Chile, Portugal e Espanha.

Na Market4u, a pandemia ajudou a vencer resistências em ambientes controlados, como condomínios, empresas e clubes para a instalação de mercados autônomos.

A start-up foi inaugurada em fevereiro do ano passado, pouco antes do início da pandemia. Hoje são mais de 200 mil usuários, em 1280 lojas, das quais 300 são unidades próprias e o restante, franquias. A cada mês são abertas, em média, cem novas unidades.

O custo inicial para adquirir cinco unidades, mínimo necessário para entrar no negócio, é R$ 100 mil.

“Tinha muito preconceito com os síndicos. Mas a pandemia trouxe esse senso de urgência. Somos uma opção de compra segura para os moradores. Crescemos em um ano o que esperávamos crescer em cinco”, disse Eduardo Cordova, CEO da Market4u.

O funcionamento é por aplicativo. Após o cadastro, o usuário pode escanear o código de barra e pagar o produto pela plataforma.

A publicitária Priscilla Preks, de 34 anos, se tornou cliente do mercado instalado em seu condomínio. Segundo ela, os preços são um pouco maiores do que o dos mercados, mas há promoções.

“Vou lá quando quero comprar algo diferente ou quando falta um ingrediente para alguma receita. Nesse ponto é muito prático, pois você não vai ao mercado para comprar só um item”, conta a moradora de Curitiba, que tem gasto mensal de R$ 50.

Segundo Cordova, as lojas são 20% mais caras que o varejo tradicional e 30% mais baratas que as lojas de conveniências, as principais concorrentes.

O Market4u tem a meta de atingir seis mil lojas em 2021. No ano passado, o faturamento foi de R$ 20 milhões. Uma rodada de investimento deve ser concluída até setembro.

Depois de começar em 2016 como um aplicativo de delivery, a Zaitt optou pelo modelo autônomo. A primeira loja com o perfil surgiu em 2018, no Espírito Santo. Hoje são cinco em operação, e há previsão de firmar mais 35 contratos de franquia até o fim do ano. Diferentemente das rivais, a Zaitt opera apenas com lojas de rua, no momento. O custo para o interessado na franquia é de R$ 200 mil a unidade.

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