Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de maio de 2021
 
				O senador também destacou as parcerias desenvolvidas.
Foto: DivulgaçãoO senador Luis Carlos Heinze (PP/RS), durante a última reunião da CPI da Pandemia, no Senado Federal, afirmou que existe uma narrativa montada, por parte da imprensa brasileira, que distorce a verdade e usa trechos recortados de entrevistas das falas do presidente da República, Jair Bolsonaro, apontando que ele seria contra a vacinação.
“O presidente Bolsonaro sempre deixou muito claro nas suas redes sociais – como Twitter, Instagram e Facebook – além dos canais de comunicação do governo, que defendia e defende a vacinação. Em março de 2020, logo no início da crise mundial da Covid-19, o presidente da República celebrava em seu Twitter: A vacina contra a Covid foi testada em humanos pela primeira vez”, relatou o parlamentar na CPI.
Heinze lembrou que os testes aconteceram nos Estados Unidos e a linha de trabalho, estabelecida no Brasil, orientou os órgãos do governo na busca de soluções confiáveis. Em seu pronunciamento, o senador trouxe o exemplo da Fiocruz – Ministério da Saúde / Governo Federal – que participou de estudos para vacina contra a Covid-19.
“O assunto foi noticiado no site da Fiocruz com o título: Fiocruz participa de estudo para vacina contra Covid-19. No começo de maio do ano passado, o governo já buscava acordos com laboratórios para garantir a vacina, tão logo estivesse disponível. A declaração foi feita pelo então ministro da Saúde, Nelson Teich, no Twitter oficial do Ministério da Saúde, e repercutida pelo presidente Bolsonaro, também em seu Twitter”, destacou.
De acordo com os registros, trazidos por Heinze, o presidente tuitou: “Vacina contra a covid-19: o @minsaude @TeichNelson se antecipa em conversas com laboratórios para garantir prioridade na aquisição do recurso assim que o mapeamento for detectado”.
Outro fato, que demonstra o interesse e agilidade do governo na questão das vacinas foi participação na assembleia da Organização Mundial da Saúde – OMS -, em maio de 2020. O ministro da Saúde na época, Eduardo Pazuello, falou da “disposição do Brasil em apoiar e participar das iniciativas e cooperações internacionais para diagnóstico, medicamentos, vacina e tratamento do coronavírus”.
Heinze também lembrou que, em junho de 2020, a Anvisa autorizou estudos clínico e colocou o Brasil entre as primeiras nações a buscar a vacina. Ele citou que a notícia foi divulgada no site do governo brasileiro no dia 3 de junho do ano passado, com o título: Brasil participa de estudo para desenvolver vacina de prevenção à Covid-19.
Parcerias
Heinze também destacou as parcerias desenvolvidas. “No dia 10 de junho de 2020, a Fiocruz -Ministério da Saúde – anunciava o início de testes para a vacina. Em 27 de junho, foi divulgado no site do governo brasileiro, o acordo com o Reino Unido para produção de vacinas e a transferência de tecnologia para o país. Em 29 de junho de 2020 o presidente celebrou em seu Witter o Acordo de Cooperação e Desenvolvimento Tecnológico e acesso do Brasil à vacina contra a covid-19”, comprovou o senador.
Durante a exposição, Heinze seguiu trazendo datas e registros do governo, demonstrando preocupação com a vacinação. “Ainda em junho, a Anvisa emitia a quarta autorização para testes da vacina, dando sequência ao calendário: 02/junho, Oxford/Fiocruz; 03 de julho, Sinovac/Butantan; 21 de julho, BioNTech/Pfizer; 18 de agosto Johnson-Johnson”, apontou.
Aportes
Neste sentido, o senador também falou sobre o aporte de recursos com a primeira medida provisória destinando R$ 1,9 bilhão para produção e aquisição de vacinas e destacou: “Como reconhecimento à postura criteriosa e comprometida do Brasil, em setembro de 2020, o país passou a fazer parte de conselho mundial pela vacina contra a Covid-19, coalizão coordenada pela OMS.”
Seguindo o retrospecto, o parlamentar lembrou que no fim de setembro, de 2020, foi assinada a MP 1.003, que autorizou a adesão do Brasil ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas e a MP 1.004, que destinou R$ 2,5 bilhões para ingresso no programa. Para Heinze, Bolsonaro sempre demonstrou a vontade de imunizar toda população.
“Em outubro de 2020, o presidente utilizou o Twitter para oferecer vacina segura e verificada a todos os brasileiros, mas, sem jamais obrigar ninguém a nada. Um mês depois, divulgou nas redes o entendimento de que qualquer vacina deveria ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa”, registou o senador.
Plano de Imunização
No relato, Heinze apontou que em 16 de dezembro de 2020, Bolsonaro apresentou um plano de imunização, com mais de 300 milhões de doses já negociadas. O senador ainda lembrou que no final do ano passado, conforme documentos apresentados à CPI, o presidente Bolsonaro assinou uma nova MP que liberou mais R$ 20 bilhões para a vacina. Heinze concluiu seu depoimento reafirmando que o presidente Bolsonaro e o governo tratam da vacina contra o coronavírus desde o início do problema, em março de 2020.
“Os órgãos do governo participam de estudos pró-vacina desde abril e celebram acordos desde o mês de maio, liberando dezenas de bilhões de reais ao longo do ano de 2020. A disposição é a mesma desde o começo: – vacinar todos os brasileiros que optarem pela vacina, – adquirindo e distribuindo tantas vacinas quantas forem necessárias, – desde que comprovadamente seguras e eficazes”, conclui Heinze.