Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2021
Um relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (8) aponta que a inflação de junho foi de praticamente 0,8% em Porto Alegre e Região Metropolitana, contra pouco mais de 1% no mês anterior. No acumulado desde janeiro, o índice é de 4,1%, ao passo que nos últimos 12 meses a alta chega a quase 9,1%, acima da média do País.
A base de avaliação econômica é o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). E apesar da diminuição no ritmo da alta de preços, a inflação de 0,8% em junho é a pior para o sexto mês do ano desde 2018, quando foi registrado 1,4%.
Ainda de acordo com o boletim do IBGE, todos os nove grupos de itens levados em consideração pela pesquisa subiram de preço ao longo do mês passado. No topo da lista estão as despesas com moradia (1,7%), puxadas pela campeã no aumento de gastos: a luz residencial (3,26%). Alimentação e bebidas aparecem na sequência.
Os demais itens do estudo são artigos para residência (1%), vestuário (1%), transportes (0,5%), saúde/cuidados pessoais (0,5%), comunicação (0,4%), despesas pessoais (1,1%) e educação (1,1%). Cabe observar que os índices aparecem aqui de forma arredondada, a fim de facilitar a visualização e entendimento pelo leitor – os números exatos podem ser conferidos no site do IBGE.
Metodologia
O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, em geral do primeiro ao último dia do mês. Atualmente, a população-alvo do cálculo são grupos de pessoas que coabitam uma mesma residência e com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos.
A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba (PR), São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Vitória (ES), Salvador (BA), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Aracaju (SE), além de Brasília e cidades próximas (DF).
(Marcello Campos)