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Política Consultor do Ministério da Saúde confirma na CPI da Covid erros em documentos da Precisa

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William Santana disse, por exemplo, que invoice pedia pagamento antecipado, ao contrário do que previa o contrato.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
William Santana disse, por exemplo, que invoice pedia pagamento antecipado, ao contrário do que previa o contrato. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O consultor do Ministério da Saúde William Amorim Santana afirmou na CPI da Covid, nesta sexta-feira (9), que apontou inúmeras falhas nas invoices (documentos fiscais) em relação ao contrato de aquisição das vacinas Covaxin.

O depoente, técnico da divisão de Importação do ministério, teve o nome citado na CPI pela fiscal de contratos da pasta Regina Célia Oliveira na terça-feira (6). Ele foi o responsável por avisar a Precisa – representante da Bharat Biotech no Brasil – que as invoices estavam com irregularidades.

William Santana é subordinado a Luís Ricardo Miranda, autor das denúncias em relação ao acordo para trazer ao país a Covaxin. Santana explicou que recebeu dois emails inicialmente, nos dias 16 e 18 de março. O segundo foi enviado à area de fiscalização. “No dia 22 de março, submeti o processo normalmente à área de fiscalização, onde externo que o prazo da primeira parcela estava em atraso.”

A invoice, ao contrário do contrato apresentado pela Precisa, explicou o consultor, previa pagamento antecipado, e a primeira parcela já estava em atraso. “Tendo em vista também que a vacina não tinha registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fazia-se necessária o pedido de concessão de excepcionalidade (que não estava previsto).”

William Santana detalhou uma série de falhas nas invoices, como “diferenças no quantitativo” e uma empresa que não estava disposta no contrato original. No contrato apareciam inicialmente, além do governo federal, as empresas Precisa Medicamentos, do Brasil, e a Bharat Biontech, da Índia, mas a invoice pedia o pagamento à off-shore de Cingapura Madison Biotech.

Ele também contou que a segunda das três invoices enviadas ainda vinha com várias omissões, como a falta de um documento que define regras da negociação, como quem paga despesas no transporte, e a definição se a vacina chegaria em caixas ou em frascos.

A terceira invoice, diz Santana, apesar de corrigida, aparecia com dois erros, um que definia regras para o transporte marítimo, sendo que a carga vinha por meio áereo. “E também o frete e o seguro deveriam ficar a cargo da empresa, e não ao ministério, portanto precisaria vir discriminado esse custo.”

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