Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2021
A população brasileira que está totalmente imunizada contra a covid, ou seja, que completou o esquema vacinal ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas, passa de 36%. São 77.790.266 brasileiros, o que corresponde a 36,47% da população.
Os que tomaram a primeira dose de vacinas e estão parcialmente imunizados são 140.373.340, o que corresponde a 65,80% da população. O reforço foi aplicado em 233.641 pessoas (0,11% da população).
Os dados são do consórcio de veículos de imprensa e foram divulgados às 20h desta quinta-feira (16).
No Brasil, foram 218.397.247 doses aplicadas desde o começo da vacinação, em janeiro.
Nas últimas 24 horas, a primeira dose foi aplicada em 486.219 pessoas, a segunda em 1.024.765, a dose única 5.348, e a dose de reforço em 36.669, um total de 1.553.001 doses aplicadas.
Os Estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (50,96%), São Paulo (48,25%), Rio Grande do Sul (42,66%), Espírito Santo (39,14%) e Paraná (36,75%).
Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (77,43%), Rio Grande do Sul (68,67%), Santa Catarina (67,80%), Distrito Federal (67,61%) e Paraná (66,75%).
Adolescentes
O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Agora, a orientação do ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo.
A vacinação deve ficar restrita a três perfis específicos:
— adolescentes com deficiência permanente,
— adolescentes com comorbidades,
— e adolescentes que estejam privados de liberdade.
A nota informativa desta quarta contraria uma outra publicada pela pasta em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.
O próprio Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que participa das decisões sobre os rumos do Plano Nacional de Imunizações, divulgou nota afirmando que a “vacinação de todos os adolescentes é segura e será necessária”.
Nesta quinta, o Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) solicitaram posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a aplicação da vacina em adolescentes de 12 a 17 anos.
O pedido dos conselhos foi feito com base na nova orientação do Ministério da Saúde e também num “possível evento adverso grave relacionado à vacina Pfizer em adolescente do estado de São Paulo”. O ofício não explica que evento adverso é este.
A decisão do Ministério da Saúde foi tomada dentro de um contexto de aumento dos relatos de falta de vacinas no País, sobretudo para a segunda dose.
Além disso, o recuo é o segundo na semana: na quarta-feira, após o ministro Marcelo Queiroga dizer que há “excesso de vacinas”, o governo voltou atrás e manteve o intervalo de 12 semanas para a segunda dose da vacina AstraZeneca. A previsão era reduzir para 8 semanas neste mês.