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Economia O dólar subiu pelo quinto pregão consecutivo nesta sexta-feira e acumulou alta de 2,75% na semana

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Medida é considerada passo essencial para o país ser aceito na OCDE. (Foto: EBC)

O dólar fechou alta nesta sexta-feira (19), pela quinta sessão consecutiva, em meio a crescentes expectativas de que o banco central dos Estados Unidos apertará sua política monetária mais cedo do que o esperado..

A moeda norte-americana subiu 0,70%, cotada a R$ 5,6080. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,6142.

Na semana, o dólar acumulou alta de 2,75%. No mês, ainda registra queda de 0,70%. No ano, tem valorização de 8,11% contra o real.

Cenário

Segundo a agência Reuters, investidores repercutiram comentários de duas autoridades importantes do Federal Reserve (Fed) que defenderam aceleração no ritmo de redução do estímulo do banco central.

O vice-presidente da autoridade monetária, Richard Clarida, disse nesta sexta que “pode muito bem ser apropriado” discutir a aceleração da redução das compras de títulos na próxima reunião do Fed, em dezembro, enquanto o diretor Christopher Waller afirmou que o banco poderia dobrar o ritmo de corte de estímulos em janeiro.

Há no mercado ampla visão de que a redução das compras de ativos pelo Fed antecederia aumentos de juros nos EUA. Diante de sinais de recuperação da atividade econômica no país e salto dos preços ao consumidor à maior taxa em mais de três décadas em outubro, há apostas crescentes de que o Fed poderia elevar os custos dos empréstimos já no ano que vem.

Juros mais altos na maior economia do mundo são amplamente vistos como benéficos para o dólar, uma vez que elevariam a rentabilidade dos títulos dos EUA, destino visto como seguro

Na cena doméstica, as atenções seguiram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado e para as manobras do governo do presidente Jair Bolsonaro para aumentar o gasto público em 2022.

A PEC dos Precatórios é a principal aposta do governo para viabilizar um Auxílio Brasil no valor de R$ 400. A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação). O governo afirma que, se aprovada, a PEC abrirá espaço de R$ 91,6 bilhões no orçamento de 2022.

Segundo analistas, o mercado segue estressado com os ruídos políticos, com o presidente falando em reajuste a servidores, enquanto a PEC encontra empecilhos no Senado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quinta-feira não ver espaço para reajuste a servidores mesmo com aprovação da PEC dos Precatórios.

Tal panorama tem como pano de fundo a contínua piora nas projeções econômicas, com o Ministério da Economia cortando previsão para o PIB e elevando estimativa para o IPCA. As informações são do portal de notícias G1.

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