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Rio Grande do Sul Julgamento do caso Kiss segue neste domingo com depoimentos de sobrevivente e de ex-dono da boate; acompanhe

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Morreram 242 pessoas e 636 ficaram feridas no incêndio na Boate Kiss.

Foto: Reprodução
Morreram 242 pessoas e 636 ficaram feridas no incêndio na Boate Kiss. (Foto: Reprodução)

Pelo menos dois depoimentos estão confirmados para o quinto dia de julgamento do caso Kiss, que ocorre neste domingo (5), a partir das 10h. Pela manhã, deve ser ouvido Tiago Mutti, ex-proprietário da boate. À tarde, ao menos um testemunho deve acontecer: do sobrevivente Delvani Rosso. É possível que aconteçam mais depoimentos além destes.

O depoimento de Tiago Mutti foi antecipado, por meio de acordo entre todas as partes. Ele é engenheiro e foi o primeiro proprietário da boate. Faz parte das testemunhas chamadas pela defesa de Mauro Londero Hoffmann, sócio da Kiss.

Rosso deve ser ouvido à tarde. Ele tinha 20 anos na época da tragédia e teve 50% de seu corpo queimado. Amigos que estavam com ele não conseguiram sair e morreram.

Até o momento, do total de 29 oitivas (16 testemunhas, 12 vítimas e um informante), 13 já foram ouvidas. Faltam 16 (12 testemunhas e 4 vítimas). O juiz Orlando Faccini Neto definiu que o turno da manhã ocorrerá das 10h às 12h30min, quando haverá uma pausa para o almoço.

Resumo da tragédia

O incêndio da Boate Kiss aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. De acordo com o processo, a tragédia foi provocada pela imprudência dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira em usar artefato pirotécnico dentro de um ambiente fechado e pelo fato de haver aglomeração de público além da capacidade prevista no local.

As chamas se alastraram rapidamente por causa do material inflamável usado como isolamento acústico, que produziu uma fumaça preta e tóxica. A boate estava lotada, e não havia saída de emergência. Morreram 242 pessoas entre 18 e 30 anos (a maioria por asfixia), e 636 ficaram feridos.

São réus pelas mortes os sócios da boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, 38 anos, e Mauro Londero Hoffmann,  56, além do músico Marcelo de Jesus dos Santos, 41, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e do produtor e auxiliar de palco Luciano Bonilha Leão, 44.

Com base nos inquéritos da Polícia Civil e Brigada Militar, eles foram denunciados pelo Ministério Público por 242 homicídios consumados com dolo eventual (quando se assume o risco de matar) e 636 tentativas de homicídio.

Desde o início de processo, um total de quase 50 pessoas (incluindo bombeiros e pessoas com ligação à boate) também foram acusadas de crimes como falsidade ideológica, fraude processual, falso testemunho, negligência e prevaricação e improbidade administrativa.

Julgamento

O Tribunal do Júri é composto pelo Conselho de Sentença, formado pelo juiz Orlando Faccini Neto, titular do 2º Juizado da 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, e por sete jurados escolhidos por sorteio.

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