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Notícias Projeto dificulta aborto após estupro

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Segundo a acusação de Maria do Rosário (foto), Joice usaria as imagens gravadas na divulgação de "fake news", as notícias falsas, nas redes sociais. (Foto: Antonio Cruz/Abr)

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que dificulta o acesso ao aborto legal para  vítimas de estupro. De autoria do presidente do Legislativo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a proposta  condiciona a interrupção  da gravidez à comprovação  de um exame  de corpo  de delito e um comunicado à autoridade policial.
No texto em vigor, não há uma referência expressa sobre a necessidade  de provas de violência sexual. O projeto também torna crime induzir ou orientar gestantes  ao aborto. “Se aprovado, o texto trará mais dificuldades para  as vítimas de violência”, afirmou a deputada federal, Maria do Rosário (PT-RS).
O relator do projeto , deputado Evandro Gussi (PV-SP), discorda. Para ele, a proposta torna apenas mais claras  as regras já existentes. “Aborto  não é um direito. É uma exceção. E a existência da prova do estupro sempre foi exigida”, alegou. A justificativa do projeto  é “refrear a prática do aborto, que vem sendo perpetrada  sob auspícios de artimanhas jurídicas”.
“São vários mecanismos apresentados no texto para dificultar o acesso. É um claro retrocesso nos direitos da mulheres”, avaliou Maria do Rosário.
O texto classifica como crime a venda ou entrega de substância e objeto que possam  ser usados para provocar aborto. A pena é de seis meses a dois anos. Se o crime for cometido por agente  de serviço público  de saúde, a pena prevista é maior, três anos. “É uma clara forma de intimidação”, alertou Maria do Rosário.
No Brasil, o aborto é crime, com três exceções : quando a gravidez trouxer risco  de vida à paciente; quando a gravidez for fruto de estupro  ou quando o feto é anencéfalo.

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https://www.osul.com.br/projeto-dificulta-aborto-apos-estupro/ Projeto dificulta aborto após estupro 2015-10-24
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