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Brasil China suspende compra de carne de unidades de JBS, Marfrig e Naturafrig

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Técnicos identificaram presença de ácido nucleico do coronavírus em embalagens. (Foto: FaceBook/Reprodução)

A China suspendeu por uma semana as importações de três frigoríficos brasileiros de carne bovina – JBS SA, Marfrig e Naturafrig, informou o jornal Valor Econômico, citando um comunicado enviado à embaixada do Brasil em Pequim.

A decisão afeta quatro unidades localizadas no Mato Grosso e em São Paulo e entrou em vigor neste sábado (16).

A reportagem procurou as empresas e o Ministério da Agricultura, mas não teve retorno até a última atualização desta notícia.

De acordo com o comunicado, os técnicos identificaram a presença de ácido nucleico do novo coronavírus na embalagem externa de quatro lotes de produtos congelados dessas empresas enviados para a China.

Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o coronavírus não consegue ser transmitido por meio dos alimentos. O vírus só sobrevive e se multiplica em um animal vivo e em humanos.

A decisão afeta o frigorífico da JBS em Barra do Garças, no Mato Grosso, e as unidades da Marfrig em Várzea Grande, no Mato Grosso, e Promissão, em São Paulo, e o frigorífico da Naturafrig em Pirapozinho, também no Estado de São Paulo.

Na semana passada, a China suspendeu as importações de duas unidades brasileiras de carne bovina e uma produtora de aves, também por uma semana, a contar de 8 de abril.

Essa proibição envolveu unidades de carne bovina da JBS em Goiás e da Marfrig no Mato Grosso e uma unidade de frango em São Paulo de propriedade da Zanchetta.

Carnes para o Canadá

Em março, o Canadá aprovou as importações de carnes bovina e suína do Brasil, de acordo com uma publicação no Twitter, apesar dos embarques de suínos ficarem restritos, em um primeiro momento, a unidades localizadas em Santa Catarina, segundo a entidade do setor.

Quando a ministra da Agricultura negociou com fornecedores do Canadá sobre fertilizante à base de potássio, também afirmou que os frigoríficos brasileiros podem exportar produtos para mais de 200 mercados ao redor do mundo, meta que foi colocada por Tereza Cristina Dias quando assumiu a pasta, há mais de três anos.

Há um mês, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclareceu em nota que a abertura do Canadá no segmento de suínos é válida, inicialmente, para os estabelecimentos sob inspeção federal em Santa Catarina, pois na época da solicitação inicial aos canadenses, o estado era o único reconhecido como livre de aftosa sem vacinação, um critério estabelecido pelas autoridades do país.

“As negociações seguirão em curso para a inclusão, no futuro, de novas áreas já reconhecidas com o mesmo status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, disse a entidade.

Vale lembrar que as exportações de carne suína de Santa Catarina representam pouco mais de 50% dos embarques do setor no Brasil, conforme dados da associação.

Na avaliação da ABPA, o Canadá é um dos mais importantes mercados abertos na última década.

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