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Economia FMI rebaixa previsões de crescimento econômico da Europa para 3% em 2022

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Para este ano, o FMI prevê um crescimento mundial de 3,2%, inalterado em relação a julho. (Foto: Reprodução)

O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu para 3% a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) das economias europeias avançadas em 2022 – 1 ponto porcentual a menos do que nas projeções de janeiro –, e para 3,2% a do avanço do PIB das economias europeias emergentes (excluindo Belarus, Rússia, Turquia e Ucrânia), 1,5 ponto porcentual a menos na mesma comparação. As revisões aconteceram após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, que contribuiu para os altos preços de itens como alimentos e energia.

Já a estimativa de inflação nas economias europeias avançadas e emergentes subiu para 5,5% e 9,1%, respectivamente.

Uma guerra prolongada aumentaria o número de refugiados indo para a Europa, os problemas de logística, pressionaria a inflação e aprofundaria as perdas na produção”, afirma a entidade em nota. A recomendação é para que países lidem com essas questões usando principalmente a política fiscal. “Estabilizadores fiscais automáticos devem poder operar livremente, enquanto gastos adicionais são alocados para apoio humanitário para refugiados e para transferências a domicílios de baixa renda e a empresas vulneráveis, porém viáveis”, afirmou.

As avaliações foram publicadas no documento Perspectiva Econômica Regional para a Europa, divulgado na sexta-feira (22) pelo FMI. O diretor do Departamento de Europa do Fundo, Alfred Kammer, escreveu no blog da entidade que a guerra tem sido um obstáculo para que a Europa se recupere da pandemia de covid-19. “Aumentos de preços de energia e alimentos estão reduzindo o consumo, e a incerteza econômica deve restringir investimentos”, afirma. Ele lembra ainda que a Europa deveria melhorar sua segurança energética, principalmente por meio da maior eficiência e da expansão de fontes renováveis.

Alta de juros na zona do euro

Presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde afirmou na sexta-feira (22), haver uma “chance forte” de alta de juros na zona do euro ainda neste ano. Segundo ela, o programa de compra de bônus (APP, na sigla em inglês) do BCE pode ser encerrado no início do terceiro trimestre, o que abriria espaço para a elevação das taxas. Ao mesmo tempo, a autoridade ressaltou que a abordagem será gradual e dependerá dos indicadores.

Lagarde falou em entrevista à emissora americana CNBC, ao lado da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen. Segundo a presidente do BCE, a instituição não vê nem prevê estagflação, mas “há muita incerteza agora”.

Em suas declarações, Lagarde citou o “choque” causado pela guerra na Ucrânia na zona do euro, nos preços das commodities, no comércio e na confiança.

Ela também falou sobre o quadro na China. Para a presidente do BCE, há riscos de baixa vindos do país, com sua política de covid-19 zero. Lagarde ainda mencionou fragilidades no mercado imobiliário chinês. E ressaltou revisões recentes nas projeções de crescimento para a potência asiática, que geram efeitos nas demais nações.

Reino Unido

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou na sexta-feira que a inflação no Reino Unido subirá mais por causa dos preços de energia. Segundo ele, porém, é difícil prever o quanto neste momento. Durante evento da semana de Primavera do FMI, Bailey também disse que o BoE está “em trajetória de aperto”, após três elevações nos juros.

Bailey disse acreditar que será possível conduzir um “pouso suave” da economia do Reino Unido, contendo a inflação sem provocar contração econômica, mas admitiu que “é um caminho estreito”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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