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Notícias Polícia Federal faz busca em empresa de filho de Lula

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Luis Claudio Lula da Silva, dono da LFT Marketing Esportivo (Foto: João Sal/Folhapress)

A PF (Polícia Federal) deflagrou na segunda-feira  mais uma fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Fazenda. A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na empresa, na  LFT Marketing Esportivo, em São Paulo, que pertence a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo as investigações, a  empresa de  Luís Cláudio,  recebeu pagamentos do escritório  Marcondes & Mautoni, investigado na Zelotes por ter atuado de forma supostamente ilegal pela aprovação da MP 471, que beneficiou o setor automotivo.
Para a Procuradoria da República, “é muito suspeito que uma empresa de marketing esportivo receba valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contatos com a administração pública”.
Nesta etapa da Zelotes, foram presos o lobista Alexandre Paes dos Santos, o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, o sócio dele, Eduardo Valadão, e dois sócios de escritórios suspeitos de captar clientes para o esquema, Cristina Mautoni e Mauro Marcondes, vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos). A associação não se manifestou sobre a prisão.

BUSCA DA POLÍCIA FEDERAL É “DESPROPOSITADA”, AFIRMA ADVOGADO DE FILHO DE LULA

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, criticou a operação de busca da PF (Polícia Federal) nos escritórios da firma do filho de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A operação é desdobramento da investigação da Operação Zelotes, que apura um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Fazenda.
Martins pediu à Justiça e à PF acesso a todo o material usado para justificar a medida. Ele disse que a falta de acesso aos autos “impede que a defesa possa exercer o contraditório e tomar outras medidas cabíveis”. “A busca e apreensão dirigida à Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda. revela-se despropositada na medida em que essa empresa não tem qualquer relação com o objeto da investigação da chamada Operação Zelotes”, disse o advogado em nota. Segundo ele, a Touchdown exerce “atividade lícita” e fora do âmbito da operação.
A LFT Marketing Esportivo, empresa que pertence ao filho do ex-presidente, é suspeita de ter recebido repasses da empresa Marcondes & Mautoni, empresa de lobistas que atuaram na aprovação da medida provisória 471, medida provisória que prorrogou a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a indústria automobilística. A Marcondes & Mautoni pagou  2,4 milhões de reais  à empresa do filho do ex-presidente.

EM CONVERSAS, LULA RESPONSABILIZA DILMA POR AÇÃO EM EMPRESA DE FILHO

Dizendo-se indignado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou, na segunda-feira, a presidenta Dilma Rousseff pela operação de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a seu filho Luis Cláudio Lula da Silva. Nas conversas com aliados, Lula apresentou duas hipóteses para a ação da Polícia Federal no escritório do filho, em um desdobramento da Operação Zelotes. Para Lula, ou essa é uma demonstração de desgoverno da presidenta, ou uma prova de que Dilma orientou seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a unicamente protegê-la, ainda que seu padrinho político tenha que pagar o preço disso. Nos dois casos, afirmou, a responsabilidade é dela.
Segundo aliados de Lula, ele se diz cada vez mais convencido de que Dilma permite investigações contra ele para se preservar. Lula está tão irritado que acusa Dilma de destruir seu legado para construir a imagem da presidenta que combateu a corrupção. Ao criticar Cardozo, Lula disse que é papel do ministro da Justiça zelar pela Constituição. Para confirmar sua tese, o petista  disse que, quando quer, o governo trabalha para se defender na Justiça, como é o caso das “pedaladas fiscais”, e que faria o mesmo se tivesse o interesse de poupá-lo. Nas conversas, ele repetiu que “passou dos limites”.

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