Quinta-feira, 19 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
17°
Light Drizzle

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Cônsul alemão preso pela morte do marido no Rio estava casado com a vítima há 23 anos; casal estava de mudança para o Haiti

Compartilhe esta notícia:

O diplomata informou aos policiais que o belga Walter Henri Maximillen Biot (E) havia passado mal e caído. (Foto: Reprodução)

O cônsul da Alemanha no Brasil Uwe Herbert Hahn, preso pelo homicídio do marido, o belga Walter Henri Maximillen Biot, morava no Rio de Janeiro há quatro anos. Em todo esse período, o casal viveu na cobertura na Rua Nascimento Silva, onde Biot foi encontrado morto. Casados há 23 anos, Hahn e o marido, no entanto, estavam prestes a se mudar para o Haiti, pois já havia se esgotado o prazo de quatro anos de permanência no País estipulado pela embaixada alemã para seus funcionários que vivem no exterior. Em depoimento, o cônsul disse que “seu marido estava ciente e feliz com a mudança”. O cônsul teria ficado sabendo em maio que deveria mudar de país.

Um porteiro do prédio onde o casal residia também prestou depoimento na 14ª DP, onde o caso foi registrado, por volta das 18h35 de sábado. Ele trabalha no edifício há 40 anos e afirmou que a vítima passava a maior do dia em casa. Edileno Bernardo da Silva contou que os dois estrangeiros aparentavam ser um casal tranquilo e que nunca viu os dois brigando: “Ele (Walter) gostava de beber, mas mesmo assim chegava (no prédio) tranquilo. Não maltratava ninguém.”

O porteiro contou que não ouviu música alta ou discussão na noite de sexta. Ele ainda conta que, por volta das 18h, Uwe desceu e pediu ajuda para ligar para a ambulância, já que Walter tinha caído em casa e estava sangrando.

Hahn foi preso em flagrante na noite de sábado, dia 6, após seu marido, Biot, de 52 anos, ter sido encontrado morto na noite da última sexta-feira, dia 5, na cobertura do apartamento onde moravam, em Ipanema. Segundo Camila Lourenço, delegada assistente da 14ª DP (Leblon), a versão do alemão, de que o marido havia tropeçado e caído, não era compatível com as marcas encontradas no corpo do belga durante a necrópsia.

De acordo com policiais militares do 23º BPM (Leblon), o diplomata acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e informou ao médico que o marido havia passado mal e caído no chão. O corpo do estrangeiro apresentava lesões, como equimoses, nas pernas, no tronco e também na cabeça, bem como lesões características de pisaduras. Segundo o Corpo de Bombeiros, profissionais do quartel da Gávea foram acionados às 19h07min. Quando chegaram ao imóvel, o belga já estava em parada cardiorrespiratória. Na tarde deste sábado, profissionais do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizam uma perícia no imóvel onde o casal vivia, acompanhados por policiais da 14ª DP.

Aos PMs, o cônsul disse que a vítima tomava pastilhas para dormir e costumava beber muito, quase todos os dias. O médico responsável pelo atendimento acreditou que o homem pode ter tido um mal súbito, mas não quis atestar o óbito e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), no Centro da cidade, para passar por um exame de necropsia. As informações são do jornal Extra.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Próxima ao PT, nova direção do Pros revoga candidatura de Pablo Marçal à Presidência
“Meu herói, está faltando um pedaço de mim”, diz a mãe de Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu morto por um PM em São Paulo
https://www.osul.com.br/consul-alemao-preso-pela-morte-do-marido-no-rio-estava-casado-com-a-vitima-ha-23-anos-casal-estava-de-mudanca-para-o-haiti/ Cônsul alemão preso pela morte do marido no Rio estava casado com a vítima há 23 anos; casal estava de mudança para o Haiti 2022-08-08
Deixe seu comentário
Pode te interessar