Por Redação O Sul | 16 de novembro de 2015
O Tribunal de Justiça condenou o Distrito Federal a pagar 10 mil reais a um estudante da rede pública que foi preso por engano durante a aula. A vítima, que tinha 20 anos na época, foi apontada como ladrão e diz ter levado tapas no rosto de policiais. Cabe recurso à decisão.
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal informou que vai avaliar se irá ou não recorrer da sentença. O caso ocorreu em 2012, quando Reginaldo Pinto cursava o 3° ano do ensino médio.
Segundo o advogado do jovem, Helmar de Souza, o estudante entrou no colégio, deixou o material dentro da sala de aula e se dirigiu ao pátio. Minutos tempos, a Polícia Militar entrou na escola de forma “agressiva”.
“Como reação, os alunos correram para a sala de aula, inclusive Reginaldo. Os policiais o seguraram pelo braço e diziam que ele tinha ‘perdido e que iria para a cadeia’, na frente de amigos e colegas de classe. Reginaldo apanhou durante todo o caminho para a delegacia, levou tapa na cara mesmo. Não revistaram o garoto e nem perguntaram se ele tinha feito algo, apenas partiram para violência”, conta Souza.
