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Notícias Bolsonaro usa dado negativo de seu governo para prever recessão no governo Lula

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(Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou nas redes sociais um dado divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referente a dezembro de 2022. O capitão reformado apontou que 2023 “promete grande recessão” devido à perda de 431 mil postos de trabalho durante seu governo.

Na matéria divulgada pela Agência Brasil, o saldo de dezembro foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos. Bolsonaro repercutiu a notícia e apontou: “2023 promete grande recessão. O país perdeu 431 mil postos de trabalho em dezembro de 2022.”

Vale lembrar que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a gestão do país em 1° de janeiro. O saldo negativo de dezembro ainda é refletido no governo Bolsonaro. Mas, segundo ele, a gestão de Dilma Rousseff (PT) foi pior.

“Os últimos anos do governo Dilma foi marcado pela perda de 2.8 milhões postos de trabalho. Os motivos e as conclusões não são difíceis de observar e entender”, escreveu.

O ex-presidente está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro e, mesmo após deixar o cargo, mantém publicações em redes sociais com comentários sobre seu governo. Na sexta-feira (3), ele discursou no evento “Power of the People”, organizado pelo grupo de extrema-direita Turning Point USA, criticou as escolhas ministeriais de Lula e disse que “não vê com bons olhos o futuro da economia do Brasil”. Bolsonaro chegou a dizer que o Brasil “estava indo bem” em seu governo. E falou, ironicamente, que não entende o que levou a população a decidir pela eleição de Lula no pleito de outubro de 2022.

Popularidade

Bolsonaro deixou a Presidência com 37% de rejeição, segundo a pesquisa Datafolha. Outros 39% consideravam o governo ótimo ou bom e 24% declaram que viam o período como regular. O resultado é o pior entre todos os primeiros mandatos, desde a redemocratização — com exceção a Fernando Collor, que em 1992 renunciou ao se tornar alvo de impeachment e não concluiu o mandato.

O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 de dezembro e ouviu 2.206 eleitores, em 126 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Bolsonaro tornou-se o primeiro presidente a não se reeleger desde a redemocratização. Segundo o Datafolha, Fernando Henrique Cardoso, no fim de 1998, teve uma aprovação de 35%, reprovação de 25% e 37% regular. Lula terminou o primeiro mandato com 52% dos brasileiros considerando seu governo ótimo ou bom, 14% ruim ou péssimo e 34% regular. Dilma Rousseff, em 2014, reunia a aprovação de 42% dos entrevistados, 14% de reprovação e 34% regular.

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