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Cinema Exorcistas condenam filme em que Russel Crowe interpreta padre

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Baseados nas imagens do trailer, grupo diz que "O exorcista do papa não é confiável".

Foto: Divulgação
Baseados nas imagens do trailer, grupo diz que "O exorcista do papa não é confiável". (Foto: Divulgação)

A Associação Internacional de Exorcistas criticou o filme de terror “O exorcista do Papa”, estrelado por Russel Crowe, que estreou no último dia 6 de abril. Baseados no trailer, segundo o jornal “The Guardian”, a associação disse que é um “filme sangrento não confiável”.

Dirigido por Julius Avery, o filme é inspirado nos arquivos do padre Gabriele Amorth, interpretado por Crowe e conhecido como o exorcista chefe do Vaticano. Enquanto investiga a posse de um jovem, ele descobre que durante séculos no Vaticano tentaram esconder a verdade.

Num comunicado divulgado no mês passado, a Associação Internacional de Exorcistas disse que o título do filme é pretensioso e o enredo, conspiratório, traz uma “dúvida inaceitável” sobre quem é “o verdadeiro inimigo, se o diabo ou o poder eclesiástico”.

Morto em 2016, o padre Amorth ajudou a fundar a associação, em 1994, época do papado de João Paulo II, que inicialmente esnobou o grupo.

A história

Quando criança, Gabriele Amorth costumava ir à missa aos domingos levado pelos pais em Modena, cidade onde nasceu, a 330 quilômetros de Roma. Mas, em vez de prestar atenção à homilia do padre, gostava de brincar de esconde-esconde pela igreja.

Sua mãe até tentava convencê-lo a ficar quieto, mas não adiantava. Só passou a fazer silêncio quando a mãe ofereceu, como prêmio por bom comportamento, um doce.

O que ela não podia imaginar é que, um dia, aquele garoto travesso se tornaria o exorcista mais requisitado do mundo.

No filme O Exorcista do Papa, adaptado por Julius Avery a partir de dois de seus livros – Um Exorcista Conta (1990) e Novos Relatos de Um Exorcista (1992) –, o personagem-título é interpretado por Russell Crowe.

“Quem melhor do que o gladiador para enfrentar o diabo de igual para igual?”, brinca um dos produtores do longa, Michael Patrick Kaczmarek.

Em O Último Exorcista (Ecclesiae, 2012), escrito em parceria com o jornalista italiano Paolo Rodari, Gabriele Amorth (1925-2016) compara o ritual a uma batalha.

Antes de enfrentar seu oponente, costumava fazer um ato de contrição e, em seguida, vestir sua armadura – uma estola roxa, mais longa do que a usada na missa. Logo no início do ‘combate’, gostava de colocar uma das abas do paramento sobre os ombros da pessoa a ser exorcizada.

Na Roma Antiga, os gladiadores ganharam esse nome por usarem gládios: espadas curtas e de dois gumes. O gládio do exorcista é o crucifixo. O de Amorth trazia a medalha de São Bento.

Mas, se os gladiadores usavam outras armas, tanto de defesa (como redes e escudos) quanto de ataque (lanças e tridentes), os exorcistas também dispõem de outros sacramentais, como a água benta e o óleo santo.

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https://www.osul.com.br/associacao-de-exorcistas-condenam-filme-em-que-russel-crowe-interpreta-padre/ Exorcistas condenam filme em que Russel Crowe interpreta padre 2023-04-10
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