Por Redação O Sul | 19 de novembro de 2015
O Governo do Estado assinará, nesta sexta-feira (20), o contrato para a restauração do Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha. A empresa Porto Novo Empreendimentos & Construções será a responsável pela obra, orçada em R$ 22,5 milhões, que vai recuperar e conservar o prédio, que é patrimônio histórico do Estado.
A estrutura será modernizada e adaptada para receber os estudantes e as tecnologias envolvidas no trabalho em sala de aula nos dias de hoje. O projeto é da empresa 3C Arquitetura e Urbanismo que, além da análise sobre a situação atual da estrutura, realizou pesquisas históricas e mapeou as peças originais e as modificadas ao longo dos anos.
Depois de restaurado, o prédio atenderá exigências de acessibilidade e prevenção contra incêndio. O projeto contempla ainda paisagismo, reforma nas redes elétrica e hidráulica, iluminação interna e externa, segurança, rede lógica, sonorização e climatização.
As obras devem começar logo após o término do ano letivo. Como o prazo estimado para a conclusão é de 18 meses, em 2016 e em parte de 2017 os alunos serão atendidos na Escola Estadual Felipe de Oliveira e na estrutura que abrigava a Escola Estadual Roque Callage.
“O Instituto de Educação é um monumento cultural e histórico que está em um estado de conservação deplorável. O governador José Ivo Sartori e eu estivemos lá no início do ano letivo e testemunhamos as condições. Tratamos, então, de tomar as providências para que a obra que já estava planejada há muitos anos, e que por uma série de razões acabou se frustrando, pudesse ser realizada. Ao mesmo tempo em que o prédio tem um grande significado histórico, também terá, a partir desta reforma completa, as condições de conforto ideais para o processo de ensino e aprendizagem”, afirma Vieira.
O secretário lembra que até a primeira quinzena de novembro, mais de R$ 110 milhões foram liberados pela Secretaria da Fazenda para a realização de obras escolares. Outro gargalo, que é a lenta tramitação dos processos, também foi atacado, com a criação de uma força-tarefa que envolve as secretarias de Educação e de Obras, Saneamento e Habitação. A iniciativa prevê a contratação de engenheiros e arquitetos que atuarão exclusivamente nas obras que envolvem estabelecimentos de ensino.
