Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 21 de maio de 2015
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (21) que a taxa de desemprego no País subiu para 6,4% em abril. Em março, a desocupação havia atingido 6,2%. O índice é o maior para os meses de abril desde 2010, quando ficou em 7,3%. De acordo com o IBGE, considerando todos os meses, o desemprego é o mais alto desde março de 2011, quando atingiu 6,5%.
A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A população desocupada chegou a 1,6 milhão de pessoas em abril, praticamente o mesmo valor do mês anterior. Já na comparação com o mesmo período de 2014, esse número cresceu 32,7%. Na outra ponta, o IBGE estima que a população ocupada somou 22,8 milhões, “refletindo estabilidade nas análises mensal e anual.”
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,5 milhões – valor 1,9% abaixo do resultado de abril do ano passado. Em relação ao mês anterior, não houve variação, de acordo com a pesquisa. O rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em 2.138,50 reais, caindo 0,5% em relação a março e 2,9% frente ao mesmo mês de 2014. O tipo de atividade que vivenciou a maior queda na renda foi a construção. Na comparação mensal, o recuo foi de 4% e, na anual, de 7,5%.
Porto Alegre
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não variou frente a março em nenhuma das localidades pesquisadas. Na comparação com abril de 2014, a taxa em Porto Alegre subiu de 3,2% para 5%; em Salvador passou de 9,1% para 11,3%; em Belo Horizonte, de 3,6% para 5,5%; no Rio de Janeiro de 3,5% para 5,2%; em Recife, de 6,3% para 7,8%; e em São Paulo de 5,2% para 6,3%.
Na análise regional, o contingente de desocupados em relação a março ficou estável. No confronto com abril do ano passado, a desocupação aumentou 61,6% em Porto Alegre; 51,1% em Belo Horizonte; 49,5% no Rio de Janeiro; 27,4% em Salvador; 26,1% em Recife e 22,8% em São Paulo.