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Mundo No G20, Lula cita ciclone no Rio Grande do Sul e diz que é preciso cuidar da natureza “com mais carinho”

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O Brasil assumiu a Presidência simbólica do G20 nesse domingo, durante a Cúpula de Líderes do bloco. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

No discurso de encerramento da cúpula do G20, e que fez com que o Brasil assumisse simbolicamente a Presidência do grupo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul e deixou dezenas de mortos e desaparecidos.

“Essa semana, há três dias, no meu Brasil, um ciclone, no Estado do Rio Grande do Sul — nunca havia tido ciclone –, matou 46 pessoas, quase 50 pessoas desaparecidas. Isso nos chama atenção, porque fenômenos como esse têm acontecido nos mais diferentes lugares do nosso planeta”, disse, destacando que a natureza “demonstra que precisamos cuidar dela com muito mais carinho”.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o número total de vítimas fatais subiu para 46 nesse domingo (10). Também são 46 os desaparecidos. Já os feridos saltaram de 452 para 924.

Presidência

O Brasil assumiu a Presidência simbólica do G20 nesse domingo, durante a Cúpula de Líderes do bloco, em Nova Délhi, na Índia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o martelo que representa a liderança do grupo das mãos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

A Presidência brasileira começa oficialmente no dia 1° de dezembro, mas a reunião da cúpula, na prática, já encerra a liderança indiana.

No discurso feito durante a transferência da Presidência, Lula criticou o que chamou de “equívocos do neoliberalismo” e disse que o G20 não pode “deixar que questões geopolíticas sequestrem a agenda de discussões das várias instâncias” do bloco.

A menção sobre “geopolítica” segue a linha adotada pela China e pela Rússia com relação às duras discussões sobre a guerra na Ucrânia acontecidas durante a cúpula de Nova Délhi – e se distancia da posição adotada pelos Estados Unidos e Europa.

Em sua fala, Lula também prometeu criar, no âmbito do G20, uma aliança global contra a fome e a pobreza e o que chamou de mobilização global contra a mudança do clima.

Para que comecem a funcionar, as duas iniciativas precisam, antes, ser aprovadas por todos os membros do seleto grupo das maiores economias do mundo.

Por fim, o presidente reafirmou as prioridades que quer dar ao grupo durante a presidência brasileira: lutar pela inclusão social e o combate à fome; defender a transição energética e o desenvolvimento sustentável nos âmbitos social, econômico e ambiental; e pregou a reforma das instituições de governança global – como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ONU e seu Conselho de Segurança.

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