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Notícias Ex-sócio em loja de chocolates cobra dívida de 1 milhão e meio de reais do senador Flávio Bolsonaro

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Fala ocorreu no mesmo dia em que a PF prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento no caso. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Ex-sócio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o empresário Alexandre Santini expôs na Justiça uma briga com o parlamentar envolvendo uma suposta dívida de quase R$ 1,5 milhão. O valor, segundo Santini, seria referente a uma distribuição desigual nos lucros e no valor obtido com a venda de uma loja de chocolates no Rio de Janeiro.

O negócio funcionava em um shopping na Barra da Tijuca, no Rio, e chegou a ser alvo de quebra de sigilo bancário numa investigação do Ministério Público fluminense no escândalo das rachadinhas no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar nega qualquer irregularidade. A denúncia do caso foi rejeitada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anular todas as decisões dadas pelo juiz que conduziu o processo.

O litígio entre Santini e Flávio culminou com uma reclamação pré-processual protocolada pelo empresário na Justiça do Distrito Federal. Na petição em que busca uma conciliação, Santini afirma que tem direito a receber R$ 1,5 milhão de Flávio. Esse cálculo é baseado nos resultados da loja. Somente no primeiro ano de funcionamento do negócio, em 2015, o empresário recebeu R$ 23,1 mil, enquanto o senador ficou com o total R$ 734 mil de lucro.

“Salta aos olhos a incompatibilidade entre os valores, já que reclamado, já no primeiro ano de funcionamento da loja, lucrou quase que a integralidade do aporte inicial feito para aquisição do empreendimento, sendo que a vultuosa quantia a ele destinada, R$461.000,00 (quatrocentos e sessenta e um mil reais) foram pagos ao reclamado EM DINHEIRO”, diz o processo.

Santini alega que a proporção desigual de divisão dos lucros com Flávio continuou nos anos seguintes. Entre 2015 e 2020, período em que a loja de chocolates esteve aberta, o parlamentar teria recebido R$ 1,7 milhão. Apesar de o contrato firmado entre os dois definir uma divisão igualitária do lucro entre cada sócio, Santini diz ter recebido R$ 630 mil ao todo, menos da metade que seu ex-parceiro de negócios.

Valor de venda

A venda da empresa, feita em dezembro de 2020, também foi alvo de reclamações de Santini, que diz ter recebido R$ 172 mil a menos. Ele diz que, apesar de ter direito a receber valores igualitários, não tinha qualquer ingerência sobre como era feita a distribuição dos recursos.

“Em que pese a administração da pessoa jurídica coubesse ao reclamante (Santini), verdade é que ele nunca teve qualquer ingerência sobre os valores a serem distribuídos que sempre foram determinados pelo reclamado (Flávio), que apontava os valores, períodos e forma de pagamento”, diz outro trecho do documento.

Santini disse ter procurado o senador pouco antes do primeiro turno das eleições de 2022 em tentativa, sem sucesso, de chegar a um acordo em relação à suposta dívida.

“Ele determinava que a divisão ia ser assim e foi assim, pelo poder político dele, porque ele falava que os clientes eram dele, e um dia a gente iria se ajustar, quando vendesse a loja”, disse o empresário.

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