Sexta-feira, 09 de maio de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
18°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Curiosidades Assassinato de John F. Kennedy completa 60 anos com novos indícios sobre a morte que abalou o mundo

Compartilhe esta notícia:

Kennedy foi baleado e morto enquanto desfilava em carro aberto em Dallas em 22 de novembro de 1963, aos 46 anos. (Foto: Reprodução)

Com pitadas de livros de suspense e mistério, a morte de John F. Kennedy, que completou 60 anos nessa quarta-feira (22) é questionada até hoje. O veredito final da Comissão Warren, que determinou que o presidente foi morto por Lee Harvey Oswald até hoje gera dúvidas nos Estados Unidos e em outros países.

Em meio a tanta polêmica, um dos momentos mais revisitados da história americana foi remexido este ano por uma testemunha do assassinato. O ex-agente do Serviço Secreto dos EUA, Paul Landis, optou por revisitar os acontecimentos daquele dia ensolarado de 22 de novembro de 1963.

Aos 88 anos, Landis resolveu trazer à tona novos elementos para as investigações, que já foram extensivamente apuradas por peritos, acadêmicos e jornalistas. O relato de Landis contraria a teoria desenvolvida na Comissão Warren sobre o que aconteceu naquela tarde em Dallas, no Estado americano do Texas.

Kennedy visitava a cidade antes do início da campanha presidencial para as eleições de 1964. O então presidente não tinha anunciado a sua candidatura à reeleição, mas já fazia esforços para angariar apoio para a campanha e por isso viajou ao Estado do Texas, considerado um bastião anti-Kennedy. O plano era que o então presidente fizesse um trajeto de 16 quilômetros de conversível aberto que passava pelo centro da cidade até o Trade Mart, onde ele iria discursar durante um almoço. No conversível aberto, estavam o motorista, o segurança, o ex-governador do Texas, John Connally e sua esposa, Nellie. O presidente e sua esposa, Jacqueline Kennedy sentaram-se atrás deles.

O cortejo passava pela Dealey Plaza quando Kennedy foi atingido por tiros no pescoço e na cabeça, enquanto o governador Connally levou um tiro nas costas. Segundo a investigação, o ex-militar Lee Harvey Oswald puxou o gatilho três vezes, mas errou um dos disparos. A Comissão Warren decidiu que uma das balas disparadas naquele dia atingiu o presidente nas costas, saiu pela frente de sua garganta e continuou sua trajetória atingindo Connally, ferindo suas costas, seu tórax, um pulso e uma perna. Os céticos desta teoria batizaram a versão oficial como teoria da “bala mágica”.

Oswald, que negou qualquer responsabilidade pelos crimes, se considerava marxista e participou do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Além disso, chegou a renunciar a cidadania americana e desertar para a União Soviética, mas depois retornou aos Estados Unidos. Dois dias após a morte de Kennedy, Oswald foi assassinado a tiros por Jack Ruby, durante uma transferência para outra prisão. Ruby apontou que cometeu o crime porque queria ser visto como herói nacional.

A Comissão Warren chegou a conclusão de que apenas um projétil atingiu Kennedy e Connally porque a bala foi encontrada na maca em que o ex-governador do Texas estava sendo tratado no hospital. Por isso, os investigadores apontaram que a bala tinha saído de seu corpo durante os procedimentos cirúrgicos que salvaram a sua vida.

Para Landis, que não foi entrevistado pela Comissão Warren, a história é diferente. O ex-agente do Serviço Secreto aponta que ele encontrou o projétil no banco de trás do conversível em que Kennedy estava sentado e não no hospital. Segundo Landis, ele guardou o projétil e colocou a bala ao lado da maca em que Kennedy estava, assumindo que isso poderia ajudar os médicos a descobrir o que tinha acontecido. Contudo, o ex-agente aponta que duas macas se aproximaram e o projétil saltou de uma para outra.

Landis teoriza que o projétil atingiu Kennedy nas costas mas não penetrou profundamente o presidente e acabou expelida quando seu corpo foi retirado da limusine. A versão de Landis contraria à Comissão Warren de que a bala que saiu das costas de Kennedy atingiu Connally e reacende questionamentos sobre a possibilidade de um segundo atirador na cena do crime.

O novo relato de Landis virou um livro que foi publicado este ano nos Estados Unidos: “The Final Witness: A Kennedy Secret Service Agent Breaks His Silence After Sixty Years”.

“Eu não sei o que vai acontecer por conta do relato de Landis, mas eu continuo acreditando na história que o meu amigo de longa data, Clint Hill, o agente do Serviço Secreto que salvou Jackie Kennedy de ferimentos mais sérios naquele dia horrível e não acredita na história de Landis”, apontou Larry Sabato, cientista político americano e professor da Universidade de Virgínia e autor do livro “The Kennedy Half-Century: The presidency, Assassination and Lasting Legacy of John F. Kennedy”, publicado em 2014.

Sabato afirmou que a história de Landis é muito suspeita porque, segundo suas apurações, ninguém se lembra de ter visto Landis na sala de cirurgia do hospital. “60 anos é muito tempo, não acredito que seria possível ele ter deixado uma bala na maca ao lado de Kennedy, principalmente com todos os olhos grudados naquela cena”, questionou o cientista político. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Curiosidades

Melhores celulares de 2023: veja 7 opções para comprar
Vulcão no Pacífico: erupção teve efeito até na camada de ozônio
https://www.osul.com.br/assassinato-de-john-f-kennedy-completa-60-anos-com-novos-indicios-sobre-a-morte-que-abalou-o-mundo/ Assassinato de John F. Kennedy completa 60 anos com novos indícios sobre a morte que abalou o mundo 2023-11-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar