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Geral Brasil perde polêmica eleição de cargo na Unesco para candidata de bilionário condenado; entenda

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A brasileira Paula Alves de Souza (E) disputou cargo na Unesco com a franco-libanesa Vera El-Khoury Lacoeuilhe. (Foto: Reprodução)

Santa Lúcia derrotou o Brasil na sexta-feira (24) na eleição da presidência do Conselho Executivo da Unesco, marcada pela polêmica candidatura da ilha caribenha e a retirada da Argentina após a vitória de Javier Milei.

Os 58 membros do conselho elegeram como presidente a franco-libanesa Vera El-Khoury Lacoeuilhe, candidata de Santa Lúcia, com 36 votos, frente aos 20 votos para a embaixadora do Brasil, Paula Alves de Souza, e duas abstenções.

“Agora iniciamos um novo capítulo de unidade, de solidariedade, de cooperação entre todos para um futuro melhor a serviço de nossos povos”, disse El-Khourym Lacoeuilhe, após revelar estar “emocionada com esta honra”.

A presidência do Conselho Executivo corresponde à região da América Latina e Caribe para o período 2023-2025. Seus membros deverão propor o sucessor da atual diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, a partir de 2025.

A eleição da presidência se anunciava polêmica pela candidatura de El-Khoury Lacoeuilhe, cujo principal apoio é o embaixador de Santa Lúcia, o bilionário nigeriano-libanês Gilbert Chagoury, que conta com várias condenações.

Próximo ao ex-ditador nigeriano Sani Abacha, foi condenado no ano 2000 em Genebra a uma multa de um milhão de francos-suíços (R$ 2,15 milhões, na época) em um caso de lavagem de dinheiro. Em 2021, a Justiça dos Estados Unidos lhe impôs multa de US$ 1,8 milhão (R$ 10,19 milhões, na época) por financiamento ilegal de um partido político.

Um diplomata havia indicado à AFP o “dano à reputação” que a agência da ONU sofreria com a vitória da candidata de Santa Lúcia, que em 2017 retirou sua candidatura ao posto de diretora-geral da Unesco, que ficou com Azoulay.

Brasil se apresentou à eleição na quarta-feira, depois que a embaixadora argentina, Marcela Losardo, se retirou da disputa, após a vitória do opositor ultraliberal Javier Milei na Argentina.

Unesco no Brasil

A Representação da Unesco no Brasil, localizada em Brasília, oficialmente iniciou seu trabalho no país em 19 de junho de 1964. Seu principal objetivo é auxiliar a formulação e a operacionalização de políticas públicas que estejam em sintonia com as estratégias acordadas entre os Estados-membros nas Conferências Gerais da Unesco. A atuação da Organização ocorre por intermédio de projetos de cooperação técnica em parceria com diversas instâncias governamentais e com setores da sociedade civil, na medida em que seus propósitos venham a contribuir para as políticas públicas que estejam alinhadas com o desenvolvimento sustentável em relação aos temas de expertise da Unesco. As informações são da agência de notícias AFP.

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