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Notícias Lula critica o preço da energia elétrica no País, diz que os pobres pagam mais do que os ricos e defende mudança no modelo de cobrança

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O presidente acrescentou ainda que o assunto será discutido em uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o preço da energia elétrica no País, disse que os pobres pagam mais do que os ricos e defendeu uma mudança no modelo.

“É lógico que é importante fazer a energia barata para que a gente possa ter competitividade internacional, mas essa energia barata não pode ser paga pelo povo pobre. Estamos em um processo de discussão, e eu quero envolver toda a sociedade”, afirmou Lula.

O presidente acrescentou ainda que o assunto será discutido em uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética.

“Temos uma tarefa, o Alexandre (Silveira, ministro de Minas e Energia) sabe. A energia brasileira hoje tem uma coisa estúpida. Temos a energia que é vendida no mercado livre, para empresários, sobretudo grandes empresários. O que é absurdo e que vamos dedicar esse ano para tentar mudar. Eu convoquei uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética para a gente pensar nessa nova fase de pagamento de energia. Os empresários que estão no mercado livre pagam R$ 260 o megawatt, e o povo pobre paga R$ 679 o megawatt. Ou seja, o povo pobre esta pagando quase 3 vezes mais que o povo rico”, disse Lula.

Bandeira verde

Neste mês de dezembro, a bandeira tarifária verde está mantida. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a decisão, a conta de energia segue sem cobrança extra.

Diferente dos anos anteriores, que foram impactados pela bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022, 2023 não teve alteração na bandeira tarifária.

O diretor-geral Sandoval Feitosa informou que o País está em condições favoráveis para produção de energia.

“A bandeira permanece assim desde abril de 2022 e, com isso, totalizamos 20 meses sem cobrança de custos adicionais nas contas de energia. A notícia é positiva e indica condições favoráveis de geração em todo o País”, ressaltou Feitosa.

Entenda

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015, pela Aneel. Cada bandeira reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são dividias em níveis e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) produzir energia hidrelétrica.

As bandeiras são indicadas da seguinte forma:

  • Bandeira Tarifária Verde: Condições favoráveis de geração de energia. A conta não sofre qualquer acréscimo.
  • Bandeira Tarifária Amarela: Condições de geração menos favoráveis. A conta sofre acréscimo de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira Tarifária Vermelha – Patamar 1: Condições mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 6,500 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira Tarifária Vermelha – Patamar 2: Condições ainda mais custosas de geração. A conta sofre acréscimo de R$ 9,795 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Exceto Roraima e algumas partes de Estados da Região Norte e de Mato Grosso, todo o País é coberto pelo SIN. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas, atuando no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. Nessas regiões, a demanda por energia é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

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