Terça-feira, 25 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2015
A luz verde dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao Instituto Butantã para prosseguir com os testes clínicos de uma vacina contra a dengue reacendeu as esperanças de acabar com as sucessivas epidemias da doença. Mas isso é só uma parte do problema. O surgimento de dois outros vírus (zika e chikungunya) reforçou a necessidade de se encontrar uma solução para o Aedes aegypti.
Mosquitos transgênicos e infectados com bactérias são algumas das “armas biológicas” que a ciência está desenvolvendo para combater o problema. Uma das tecnologias mais avançadas é o Aedes aegypti transgênico da empresa britânica Oxitec, introduzido no País em parceria com a brasileira Moscamed. Os mosquitos são modificados com um gene que torna a prole inviável.
O produto foi aprovado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e aguarda registro na Anvisa. Em testes, as populações de Aedes aegypti foram reduzidas em até 95%. Já a Fiocruz está testando uma tecnologia desenvolvida na Austrália, que usa uma bactéria chamada Wolbachia para tornar o Aedes resistente à infecção pelo vírus da dengue. Nos mosquitos com a bactéria, o vírus não se desenvolve.