Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2016
O governo brasileiro avalia que medidas pode tomar em relação ao físico Adlène Hicheur, condenado por terrorismo na França e que atualmente dá aulas na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Mensagens foram trocadas entre o físico, de origem argelina, e um representante da rede terrorista Al Qaeda. São 35 e-mails que comprovariam relações do professor com a organização.
No fim de semana Hicheur foi condenado por terrorismo na França. Preso em 2009, cumpriu a pena e chegou ao Brasil em 2013. Em carta a colegas, o professor disse que foi preso de forma injusta e que somente visitou sites islâmicos subversivos.
As mensagens trocadas entre Hicheur e um representante da Al Qaeda foram encontradas em buscas na casa do professor, em Ornéx, na França. Em junho de 2009, ele recebeu a proposta em francês: “Caro irmão, vamos ser diretos: você está disposto a trabalhar dentro de uma unidade em ativação na França? Quais ajudas seriam possíveis oferecer? Quais suas sugestões?”. Ele respondeu dizendo que sim, e que queria morar na Argélia, mas poderia mudar seus planos e ir para a Europa se a estratégia fosse “trabalhar dentro da casa do inimigo e esvaziar o sangue das suas forças”. O integrante da Al Qaeda comemorou. (AG)