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Comportamento Limite é uma questão de autoestima: nem toda experiência é necessária para a felicidade

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Alguns limites são necessários para que possamos viver em equilíbrio. (Foto: Freepik)

“Você pode comer de toda árvore que está no jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que comer dessa fruta, certamente você morrerá.” (Gênesis 2.16-17). Você acredita na história de Adão e Eva?

Seja ela interpretada de forma literal ou alegórica, um fato é inegável: seus ensinamentos sobre limites continuam sendo profundamente relevantes para nossa vida emocional, espiritual e relacional.

Deus presenteou Adão e Eva com um mundo repleto de possibilidades, onde poderiam viver, trabalhar e desfrutar em perfeita harmonia. Mas, junto com essa abundância, Ele estabeleceu um único limite: havia uma árvore cujo fruto eles não deveriam comer.

O texto em epígrafe ensina algo essencial sobre a vida: desfrutar não é o mesmo que ultrapassar limites. Ter liberdade não significa poder tudo.

Vivemos numa sociedade que nos estimula a querer sempre mais: ser mais produtivos, mais bem-sucedidos, mais jovens, mais conectados…

Até que ponto isso é saudável?

Por mais capazes, inteligentes e criativos que sejamos, sempre haverá limites. Alguns deles são naturais, impostos pela própria condição humana. Outros são necessários para que possamos viver em equilíbrio.

Aceitar que não podemos tudo não significa nos conformarmos com menos, mas sim desenvolvermos uma consciência madura sobre o que realmente nos faz bem. Essa percepção nos livra do ressentimento pelo que não conquistamos e nos ensina a valorizar o que já temos.

Nem toda experiência é necessária para a felicidade!

A ideia de que só seremos felizes se vivermos tudo intensamente pode ser tentadora. Mas será verdadeira?

A felicidade não está em experimentar tudo indiscriminadamente, mas em desfrutar daquilo que realmente importa. Nem toda vivência precisa ser experimentada para nos fazer crescer.

“Quem não se refreia de nada do que é lícito está bem perto do ilícito.” (Santo Agostinho)

Muitas vezes, o que parece prazeroso no momento pode se revelar uma armadilha no futuro. Quantos, ao se jogarem sem freios na busca por satisfação, acabam colhendo frustração, dor e arrependimento?

Abrir mão de certos impulsos em nome de um bem maior, e dizer “não” para algumas experiências pode ser o que nos garanta uma vida mais plena e verdadeira.

Escolha

Ao longo de quase 50 anos ouvindo pessoas, percebo um padrão comum: todos querem mudanças positivas – emagrecer, dormir melhor, ter menos ansiedade, comer de forma mais saudável. Mas nem todos estão dispostos a fazer escolhas compatíveis com esses objetivos.

Investimos muita energia tentando lidar com as consequências das escolhas já feitas, mas gastamos pouca energia refletindo sobre as decisões que ainda vamos tomar. No entanto, são essas escolhas que definirão a qualidade da nossa vida no futuro.

Então: vale mesmo a pena viver tudo, sem restrições, como se não houvesse amanhã? Ou será que há experiências que não precisamos ter para sermos felizes?

A decisão sempre será sua. Mas lembre-se: sabedoria não é apenas saber o que se pode fazer, mas também reconhecer o que se deve evitar. (Marcos Amaral)

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https://www.osul.com.br/limite-e-uma-questao-de-autoestima-nem-toda-experiencia-e-necessaria-para-a-felicidade/ Limite é uma questão de autoestima: nem toda experiência é necessária para a felicidade 2025-04-28
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