Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2025
O cantor Ney Matogrosso compartilhou detalhes de sua relação atual com a mãe, de 103 anos, e contou como a idade avançada tem transformado a relação entre os dois. Durante entrevista coletiva para divulgação da cinebiografia Homem com H, estrelada por Jesuíta Barbosa, o astro explicou que dona Beita de Souza Pereira não pode assistir ao filme, mas garantiu que o apoio que sempre recebeu dela é verdadeiro.
“Agora, com 103 [anos], ela não funciona mais”, lamentou o cantor durante o bate-papo, segundo a revista Caras. “Até os 100 ela cuidou do meu sítio, dos nove empregados da fazenda.”
Durante entrevistas ao longo da carreira, Ney sempre ressaltou a boa relação com a mãe, um traço que está presente no filme dirigido por Esmir Filho — ela é interpretada na obra por Hermila Guedes. Com o pai, o militar Antônio Matogrosso Pereira, a relação sempre foi difícil, sobretudo na infância e na adolescência.
“Tem dias que ela não me reconhece. Não é sempre”, entregou o astro, que costuma ser reservado quanto à família. “Mas tem dias que ela olha para mim e fala: ‘Quem é você?’. E eu digo: ‘Sou o Ney, mãe’. Mas também não faço drama não.”
Cinebiografia
Aos 83 anos de idade, Ney Matogrosso inclui em sua trajetória de sucesso mais um feito. O cantor lança, na próxima quinta-feira, 1º, a cinebiografia “Homem com H”, da Paris Filmes, dirigido por Esmir Filho e protagonizado por Jesuíta Barbosa.
A obra mostra as diferentes fases da carreira do artista performático, desde a sua infância, passando pela adolescência até a vida adulta. O longa-metragem ainda destaca a origem humilde do cantor e as lutas que precisou defender para quebrar preconceitos.
Em um bate-papo Ney reflete sobre o caminho que percorreu até aqui e evidencia que nada nem ninguém o impediu de seguir seu sonho profissional.
“Desde que eu botei o pé nessa história foi tudo bom. Mesmo quando não dava certo, mesmo quando falavam mal, estava tudo bom para mim”, declara.
Ao ser questionado sobre o que teria fugido das suas expectativas, Matogrosso reforça que nunca se apegou às frustrações:
“Um trabalho ou outro que foi menos sucesso, mas isso também nunca foi o referencial para mim. O referencial era eu estar ali com o prazer de fazer, sabe? E gente indo lá ver. Claro que em alguns momentos falaram muito mal de mim, mas isso tudo está para trás, sabe? Eu já nem esquento mais”, destaca. As informações são dos portais Estadão e Isto é.