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Mundo Vaticano nega que Pietro Parolin, um dos favoritos no conclave, esteja doente

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Ex-secretário do Estado do papa Francisco é um dos favoritos para ser o novo líder da Igreja Católica. (Foto: Reprodução/ANSA)

O Vaticano negou que o cardeal italiano Pietro Parolin, ex-secretário de Estado do papa Francisco e um dos apontados como favorito no conclave, esteja doente. Durante o encontro com jornalistas, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, negou a hipótese de que o Cardeal Pietro Parolin, de 70 anos, tenha adoecido, especificando que tal episódio não ocorreu. Ele também negou o uso de intervenções por pessoal médico ou de enfermagem.

Faltando cinco dias para a escolha do novo pontífice, a Santa Sé também anunciou que mais dois cardeais com direito a voto na cerimônia não participarão e confirmou que outros quatro ainda são esperados em Roma. Estarão ausentes o Arcebispo Metropolitano Emérito de Valência (Itália), Antonio Cañizares Llovera, e o Arcebispo Metropolitano Emérito de Nairóbi (Quênia), John Njue.

Geopolítica do conclave

Com quatro ausências confirmadas, por enquanto, 131 cardeais participarão do conclave. O grupo é formado por cardeais com até 80 anos.

A divisão geográfica dos eleitores dá uma ideia da força de cada região na escolha do novo papa. A Europa ainda é o continente com maior número de representantes, com 53 cardeais, seguida pelas Américas com 37 (16 da América do Norte, 4 da América Central e 17 da América do Sul), Ásia, com 23, África, com 18 e Oceania, com 4.

Apesar de manter uma maioria relativa, a influência europeia é cada vez mais equilibrada com o avanço da presença latino-americana, africana e asiática no Colégio Cardinalício.

Entre os votantes, 108 foram nomeados pelo papa Francisco, responsável por ampliar significativamente a representatividade de países fora do eixo tradicional Europa-América do Norte. Outros 22 foram nomeados por Bento XVI e cinco, veteranos de outros conclaves, receberam o título de cardeal durante o pontificado de João Paulo II.

A diversidade entre os eleitores também se expressa em aspectos como idade, origem e filiação religiosa. O cardeal mais jovem é Mikola Bychok, de 45 anos, ucraniano radicado na Austrália, enquanto o mais velho é o espanhol Carlos Osoro Sierra, de 79. O grupo mais numeroso é formado pelos nascidos em 1947, com 13 representantes.

Do ponto de vista espiritual e pastoral, 33 cardeais pertencem a ordens ou congregações religiosas. Os salesianos formam o maior grupo, com cinco membros. Também há representantes dos franciscanos, jesuítas, dominicanos, verbitas, redentoristas, agostinianos, carmelitas descalços, cistercienses, lazaristas, espiritanos, scalabrinianos e missionários.

O conclave

O conclave é a reunião restrita dos cardeais com até 80 anos que tem como missão escolher o novo papa, em caso de morte ou renúncia do pontífice. A reunião ocorre na Capela Sistina, em Roma, e segue normas rígidas de sigilo e isolamento.

Os cardeais que vão escolher o novo pontífice se reúnem no Vaticano no próximo dia 7 de maio, uma quarta-feira. A data marca o fim da Novendiales, período de nove dias de luto pela morte do papa Francisco.

A programação do dia começa às 10h, com a Missa Pro Eligendo Papa, celebrada na Basílica de São Pedro e presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Nessa sexta-feira (2), bombeiros do Vaticano instalaram a icônica chaminé, que anuncia a escolha do novo pontífice. Durante a votação para a escolha do novo líder católico, a fumaça de cor preta aponta que ainda não há um papa. Com a determinação da escolha, sai da chaminé uma fumaça branca.

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