Por Redação O Sul | 19 de maio de 2025
Sandra se especializou em fotografia e desenvolveu trabalhos como documentarista.
Foto: ReproduçãoO Brasil levou o frevo ao tapete vermelho do Festival de Cannes, na França, foi bastante aplaudido pelo longa “O agente secreto”, e mostrou também momentos carinhosos nos bastidores. Após a farra, Wagner Moura posou agarradinho com a esposa, Sandra Delgado, para guardarem este dia na memória.
“Este dia foi foda”, disse o preparador de atores Leonardo Lacca ao postar o registro acima, e tantos outros com a equipe do filme de Kleber Mendonça Filho.
Quem é Sandra
Wagner Moura, de 48 anos, é casado com Sandra Delgado, também de 48 anos, desde 2001. Juntos, eles são pais de Bem, de 18 anos, Salvador, de 14 anos, e José, de 12 anos. O casal se conheceu na faculdade de Comunicação Social na Universidade Federal da Bahia, em Salvador.
Sandra se especializou em fotografia e desenvolveu trabalhos como documentarista. Um dos projetos dela, a série “Terceiro sinal”, sobre grandes nomes do teatro brasileiro, foi exibida no GNT em 2015.
Ela também está escrevendo roteiros. A baiana é uma das autoras da série “Maria e o cangaço”, do Disneyplus, que é protagonizada por Ísis Valverde, e foi lançada em abril deste ano.
O filme “O agente secreto”
“O Agente Secreto” se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Essa é a primeira colaboração entre Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura. O diretor e ator concederam juntos uma entrevista à RFI em Cannes.
Para Wagner Moura, foi “libertador” voltar a atuar em português. Ele ficou muito feliz nas filmagens e com a colaboração inédita com Kleber Mendonça. Segundo o ator, “Agente Secreto” é um filme “absolutamente brasileiro”.
“Kleber transforma as referências dele em algo absolutamente brasileiro, de uma forma única. Quer dizer, é um cinema de gênero, que não foi inventado no Brasil, mas é um filme totalmente brasileiro. Isso faz com que esse filme seja um filme original, forte, potente, especial”, elogia Moura.
O cineasta pernambucano, afirmou que fez uma crônica de uma época. “É uma crônica em longa-metragem de um momento da história do Brasil que eu pessoalmente ainda lembro, porque eu era uma criança, mas, ao mesmo tempo, eu acho que tem muita pesquisa histórica”, afirma. O cineasta acredita que o filme fala de “resistência” porque mantém o “olhar na realidade”.
História
A trama acontece “em uma época cheia de pirraça” aponta uma legenda no início do filme. O longa segue o retorno do professor universitário Marcelo (Wagner Moura) a Recife. Ele busca documentos oficiais da mãe, uma adolescente, doméstica de origem indígena, engravidada pelo filho da família de senhores de engenho.
Marcelo também quer se reencontrar com o filho e fugir do Brasil, pois descobre que está marcado para morrer. Pessoas são assassinadas, corpos jogados em represas e rios. Uma perna é descoberta dentro de um tubarão, ganha vida e volta para se vingar. As citações de filmes da década de 1970 são inúmeras, sendo a mais explícitas dela a referência a “Tubarão”, de Steven Spielberg.
