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Brasil Inadimplência no Brasil bate recorde e chega a 7,3 milhões de empresas, diz a Serasa

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A maior parte das empresas negativadas eram do segmento de Serviços, com 53%.

Foto: Reprodução
A maior parte das empresas negativadas eram do segmento de Serviços, com 53%.(Foto: Reprodução)

A inadimplência das empresas no Brasil bateu novo recorde em março e chegou ao patamar de 7,3 milhões, o maior registrado desde o início da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, divulgado na última semana. Em fevereiro, eram 7,2 milhões de empresas. O valor das dívidas somadas também foi recorde, chegando a R$ 169,8 bilhões, de R$ 164,2 bilhões em fevereiro.

De acordo com o indicador, a maior parte das empresas negativadas eram do segmento de Serviços, com 53%. Na sequência, aparecem as companhias dos setores de Comércio (34,8%), Indústria (8,0%), Outros (3,3%) —que contempla negócios Financeiro e do Terceiro Setor— e Primário (1,0%).

“O cenário de inadimplência recorde entre as empresas reflete os efeitos prolongados de juros elevados, além das dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para os pequenos negócios”, afirmou a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, em comunicado.

“Esses são os mais impactados porque, em geral, têm menor capital de giro, maior dependência do crédito bancário e menos margem para absorver oscilações do mercado.”

A pesquisa mostra ainda que cada empresa com problemas financeiros no Brasil tem, em média, sete contas em atraso. Os empresários estão tendo mais dificuldade para pagar serviços de água, luz, telefonia e fornecedores. A boa gestão do negócio é fundamental para manter as contas equilibradas, segundo especialistas.

“Conheça e goste minimamente daquilo que você vai abrir. Entenda qual é o valor de investimento que você tem, quanto de valor você precisa, qual vai ser a precificação correta do seu produto para que você já não entre no prejuízo”, diz Débora Souza, analista do Sebrae Minas.

Em março, 6,9 milhões das empresas inadimplentes eram de micro e pequeno porte. Juntos, esses negócios acumularam mais de 48 milhões de dívidas, totalizando um valor superior a R$ 146,2 bilhões, de acordo com a Serasa.

Distrito Federal (40,9%), Alagoas (40,3%) e Pará (39,8%) foram as unidades da federação com as maiores taxas de inadimplência em março. Na ponta oposta apareceram Santa Catarina (24,5%), Espírito Santo (24,8%) e Piauí (25%).

Brasileiros negativados

O número de inadimplentes atingiu recorde em abril de 2025, com 70,29 milhões de brasileiros negativados, o que equivale a 43,36% da população adulta do país. Os dados foram divulgados nesta 4ª feira (14.mai.2025) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Em relação ao mesmo mês em 2024, houve um crescimento de 4,59% de devedores. Já de março para abril de 2025, o aumento foi de 1,09%. Para o presidente da CNDL, José César da Costa, esse recorde está relacionado à dificuldade do brasileiro de “equilibrar o orçamento no fim do mês”.

“Apesar da leve melhora nos índices de renda e na redução do desemprego, esses avanços não têm sido suficientes para conter o aumento das dívidas. A combinação de preços elevados em itens essenciais, o alto nível de endividamento das famílias e a trajetória de alta da taxa básica de juros contribuem diretamente para o agravamento desse cenário preocupante”, afirmou.

A faixa etária com o maior número de negativados é a de 30 a 39 anos, com 17,38 milhões de pessoas. Já os maiores de 85 anos são os que menos devem, com 416 mil. A região Sudeste, a mais populosa do país, lidera numericamente com 30,25 milhões de pessoas com o nome sujo. Já em termos percentuais, a maior parcela da população negativada está no Centro-Oeste, com 46,12%. Com informações da Folha de S.Paulo e Poder 360.

 

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