Quinta-feira, 22 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
Casal planejava oficializar o noivado na próxima semana
Foto: Embaixada de Israel nos EUADois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21), em Washington. Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Milgram, de 26, foram baleados ao deixar um evento no Museu Judaico da capital norte-americana que discutia ações de ajuda humanitária para moradores da Faixa de Gaza.
De acordo com a embaixada de Israel, o casal planejava oficializar o noivado na próxima semana em Jerusalém. Nascido na Alemanha, Lischinsky tinha nacionalidade israelense. Sarah era norte-americana.
Um homem identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, suspeito de ser o autor dos disparos, foi preso. Ao ser detido, ele gritou “Palestina livre”.
Segundo a polícia, o homem, natural de Chicago (EUA), teria atirado em direção a quatro pessoas. Depois, Rodriguez tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi impedido pelos seguranças.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (22) que está chocado com a morte do casal. Ele afirmou que vai fortalecer a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.
Nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com as famílias das vítimas e culpou o antissemitismo pelo ocorrido. “Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!”, afirmou Trump.