Sexta-feira, 23 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
A ciência comprova que, a partir dos 30 anos, o organismo passa a perder cerca de 1% de colágeno ao ano.
Foto: FreepikExiste uma razão técnica – e cada vez mais estratégica – para quem escolhe iniciar tratamentos estéticos no inverno: essa é a estação em que a pele responde melhor. As temperaturas mais amenas, a menor incidência de radiação ultravioleta e a ausência de suor excessivo criam um ambiente favorável à regeneração celular e à ação dos bioestimuladores de colágeno, que dependem justamente de condições biológicas estáveis para atuarem de forma progressiva e segura.
“O inverno oferece uma janela biológica ideal para a ação dos bioestimuladores, já que há menos interferência externa e mais conforto no pós-procedimento”, explica Gina Matzenbacher.
A ciência comprova que, a partir dos 30 anos, o organismo passa a perder cerca de 1% de colágeno ao ano. Essa redução compromete não apenas o rosto, mas também regiões como abdômen, braços e coxas – áreas onde a flacidez tende a se intensificar após variações de peso ou gestações. Por isso, investir em tratamentos que estimulam a produção natural de colágeno é uma forma eficaz de restaurar a firmeza cutânea e prevenir intervenções mais invasivas no futuro. E quando essa escolha é feita no inverno, os benefícios se multiplicam.
A baixa exposição solar reduz o risco de hiperpigmentações pós-procedimento, já que a radiação UV é uma das principais responsáveis por manchas e pela degradação precoce das fibras de colágeno recém-formadas. O frio também contribui para uma recuperação mais confortável, com menos inchaço, menor resposta inflamatória e possibilidade de uso de roupas compressivas ou cuidados prolongados sem desconforto. O ambiente seco e o metabolismo cutâneo mais lento favorecem ainda a durabilidade dos ativos, evitando que o calor excessivo acelere sua absorção ou eliminação precoce.
Entre os principais ativos utilizados nesse tipo de tratamento está o Hidroxiapatita de Cálcio, que apresenta ótimos resultados quando aplicado em pontos anatômicos estratégicos. No entanto, protocolos mais recentes têm adotado também a Policaprolactona (PCL), presente na técnica Harmonize Gold, que utiliza microcânulas para aplicação em camadas profundas da pele. Ambas as substâncias têm respaldo científico e funcionam com estímulo gradual à produção de colágeno tipo I, promovendo firmeza e definição de maneira progressiva.
“A Harmonize Gold é uma técnica moderna e precisa, que respeita a anatomia e potencializa a firmeza de forma natural”, reforça Gina.
Estudos publicados em periódicos como o Journal of Drugs in Dermatology e o Journal of Cosmetic and Laser Therapy indicam que a PCL pode aumentar em até 66% a densidade de colágeno na pele, com efeitos clínicos visíveis a partir da 12ª semana. Os resultados seguem em evolução por até 18 meses – podendo ultrapassar dois anos em pacientes com metabolismo mais lento – e apresentam taxas de satisfação acima de 90%, segundo ensaios clínicos multicêntricos.
Mais do que uma intervenção estética, a aplicação de bioestimuladores no inverno é uma decisão estratégica. O paciente ganha tempo de recuperação em sigilo, evita os riscos típicos do verão e chega às estações mais quentes com a pele visivelmente mais firme, elástica e uniforme. Técnicas como a Harmonize Gold entregam resultados naturais e sustentáveis – respeitando a anatomia individual e a resposta fisiológica da pele.
Planejar tratamentos com base no ciclo da pele e nas condições ambientais é uma forma inteligente de antecipar resultados e reduzir riscos. O inverno não é apenas mais seguro – é mais eficaz. E quem entende o tempo da pele, escolhe o momento certo para cuidar dela. (Com O Globo)