Por Redação O Sul | 26 de maio de 2025
Fazendo jus à origem italiana, Carlo Ancelotti teve uma apresentação acolhedora no Rio, regada não a vinho, mas a homenagens, mimos e “tiradas” de bom humor do novo treinador da Seleção Brasileira. Depois da festa da torcida na chegada ao hotel, a convocação foi antecedida pela passagem de bastão do último campeão do mundo pelo Brasil, Felipão, e uma mensagem emocionada de Carlos Alberto Parreira, o técnico do tetra, entre outros personagens.
Vários os ex-jogadores, como Zico, Rivelino, Bebeto, Kaká, enviaram mensagens de boa sorte. Inclusive personagens de outros esportes, como Bernardinho, do vôlei, e Falcão, do Futsal. Na plateia, presença de políticos do Rio, dirigentes de clubes e federações, e da nova administração da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entre os VIPs, o presidente da Liga das Escolas de Samba, Gabriel David, e Diego Fernandes, empresário que acompanhou as negociações com Ancelotti enviado pela CBF.
“Somos parecidos, brasileiros e italianos temos essa alegria. Me senti em casa. Isso vai ajudar para fazermos o melhor no nosso trabalho”, afirmou Carlo Ancelotti, que prometeu trabalhar 360 dias por ano, mas reservar cinco dias para passear pelo País e conhecer o Cristo Redentor, no Rio.
Durante as homenagens, o ex-técnico Felipão falou em nome do futebol brasileiro. E entregou o famoso casaco azul e branco, eternizado pelo ex-treinador Zagallo.
“É um prazer, uma alegria e satisfação e felicidade estar contigo e com todos aqui. Desejamos o melhor possível. Seja tu, quem sempre foste, que vai conseguir o que conseguiu na tua vida. Conte conosco. Tudo de bom e o melhor para nosso Brasil”, afirmou o hoje diretor técnico do Grêmio.
Samir Xaud, presidente eleito da CBF, participou da mesa de apresentação de Ancelotti ao lado de Rodrigo Caetano, diretor de seleções, mas procurou ser discreto.
“Acredito que é um corpo técnico bom, mas eles terão 100% de autonomia. A CBF está muito feliz. E espero que todos os brasileiros estejam felizes nesse momento histórico. Agora vou sentar para assistir a convocação”, disse, após entregar a camisa 26 verde e amarela ao treinador.
Antes de apresentar a lista de convocados, Ancelotti fez um chamamento ao povo brasileiro.
“Importante ter um ambiente familiar, de respeito. Essa palavra é muito importante para mim. Vamos buscar nossa melhor versão. É um desafio muito grande, mas o aspecto familiar é muito importante. Ganhar o Mundial não é só o objetivo de 23 jogadores, de um estafe, é a continuação de um país. O Brasil tem um amor incondicional pela Seleção”, disse. (Com informações do jornal O Globo)
