Quarta-feira, 18 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 26 de maio de 2025
Cerca de 22 milhões de famílias não precisarão mais pagar pelo botijão de gás, anunciou no último sábado (24) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no lançamento do Programa Solo Vivo, em Campo Verde (MT). A nova versão do programa do vale-gás, que Lula pretende anunciar ainda este mês, deve beneficiar as famílias do CadÚnico.
Também este mês, Lula quer anunciar nova linha de crédito para reforma de residências. Mencionou ainda a assinatura da Medida Provisória (MP) que amplia a gratuidade a famílias de baixa renda.
Ao dizer que pretende, após anunciar essas novas medias, dedicar-se à política e percorrer o país para combater a desinformação, Lula comentou sobre a decisão de proibir o uso de telefones celulares na escola e sobre os riscos de mau uso das redes sociais, sobretudo em crianças e adolescentes.
“É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de a gente regular o uso das empresas neste país”, disse. “Não é possível que tudo tem controle, menos as empresas de aplicativos.” O comentário veio em meio à polêmica criada em torno da iniciativa de sua mulher, Janja da Silva, falar sobre a regulação do TikTok em jantar com o presidente da China, Xi Jinping.
O presidente destacou programas do governo educação, como o Pé-de-Meia e a bolsa de estudos a alunos com boas notas no Enem que queiram estudar para serem professores. Disse que o governo está fazendo mais escolas em tempo integral e que pretende nos próximos dias reunir-se com reitores de universidades federais.
No Mato Grosso, Estado dominado pelo agronegócio e onde enfrenta resistências políticas, Lula disse que pretende retornar mais duas vezes (não disse em que período). Uma, após o período de chuvas, quando a produção dos assentamentos locais estiver brotando, para tirar fotos. E também para entregar mais obras no Estado.
No sábado o presidente visitou o sítio Racho Sentinela dos Pampas, no assentamento Santo Antônio da Fartura, na cidade de Campo Verde. De acordo com o Ministério da Agricultura, o programa Solo Vivo visa recuperar áreas de solo degradado, aumentar a produtividade, aumentar a produtividade da agricultura familiar e reduzir as desigualdades.
Numa primeira etapa, a pasta investirá R$ 42,8 milhões em projeto piloto que beneficiará 10 assentamentos, atendendo de 800 a 1.000 famílias de agricultores, que receberão suporte técnico para recuperação da fertilidade do solo, geração de renda e permanência sustentável no campo. O programa é em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Mato Grosso e com o Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT). As informações são do jornal Valor Econômico.