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Política A apuração sobre a atuação do filho “03” do ex-presidente Bolsonaro vai para a mesma equipe que investigou a trama golpista na Polícia Federal, dentro do departamento de inteligência

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Eduardo contou que vem participando de reuniões periódicas na Casa Branca e no Congresso americano.(Foto: Reprodução/YouTube)

A determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que seja aberto um inquérito com o objetivo de investigar se houve coação por parte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ainda não chegou formalmente à Polícia Federal (PF). No entanto, mesmo antes do recebimento oficial, a cúpula da corporação já definiu qual será o destino da investigação. A apuração sobre a atuação do filho “03” do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, ficará sob responsabilidade da mesma equipe que investigou a chamada trama golpista, dentro do departamento de inteligência da PF.

Embora o novo inquérito não esteja formalmente vinculado ao processo principal da tentativa de golpe, a Polícia Federal considera que os policiais que atuaram anteriormente nesse caso já possuem familiaridade com o contexto político e investigativo. “Já investigaram fatos correlatos e têm conhecimento profundo do cenário”, explicou uma fonte da corporação que participou diretamente das conversas sobre a designação da equipe.

O pedido ao Supremo Tribunal Federal pela abertura da investigação partiu do procurador-geral da República, Paulo Gonet. No documento encaminhado ao STF, Gonet solicita que a Polícia Federal realize o “monitoramento e preservação de conteúdo postado nas redes sociais do sr. Eduardo Bolsonaro” que possa estar relacionado aos fatos investigados. Além disso, o procurador recomenda que seja colhido o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, a fim de esclarecer “a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do filho nos Estados Unidos”.

A equipe que assumirá essa nova investigação é a mesma que também esteve à frente de outras apurações relevantes envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Entre os casos conduzidos por esse grupo estão a investigação sobre a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e de sua filha, Laura; o caso do desvio das joias sauditas; e ainda a negociação que culminou no acordo de delação premiada firmado com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

A decisão interna da PF está em consonância com a lógica adotada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que já encaminhou o caso diretamente à relatoria de Alexandre de Moraes. Essa movimentação indica, segundo fontes envolvidas nas apurações, que as chances de o deputado Eduardo Bolsonaro escapar de um eventual indiciamento são bastante reduzidas. (Com informações do blog da Malu Gaspar no jornal O Globo)

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