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Variedades “Disseram que a Playboy seria meu auge”, diz Paolla Oliveira sobre assédio moral

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Paolla Oliveira lembrou situações de assédio moral que enfrentou ao longo de sua trajetória. (Foto: Reprodução)

Paolla Oliveira lembrou situações de assédio moral que enfrentou ao longo de sua trajetória. Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, no videocast “Conversa vai, conversa vem”, no ar no Youtube do Jornal O Globo e no Spotify, a atriz de 43 anos, narrou um momento constrangedor específico e afirmou que não deixa mais passar em branco. Leia abaixo trechos da entrevista.

– Pensa com a cabeça de hoje sobre os assédios que sofreu na vida? Não vou nem perguntar se você sofreu, porque não existe uma mulher que não tenha sofrido assédio de algum tipo, né? Mas, sei lá, situações que você não tinha consciência, que hoje você fala: “Caraca!”? “Muitas situações que hoje considero inadmissíveis. Elas estão no meio do caminho, naquelas ações que passavam batidas por nós. Então, quando a gente acaba se vendo aos olhos, nas situações contadas pelos outros… Quando as mulheres colocam várias situações bizarras, falo: ‘Gente, já passei por coisa parecida!’. Todas nós passamos. Que bom que a gente não está mais vendada para esse tipo de coisa. Temos muito ainda que caminhar, mas com um discurso posto, assim como a gente falou, em relação à liberdade e diversidade de corpos, não tem como a gente retroceder, fechar os olhos. E isso é um avanço. Passei por muita coisa no trabalho. Esse assédio moral que, de uma maneira geral, é o que mais está entre nós. E a gente deixava passar, achava que era assim. Eu pensava que a pessoa só estava falando comigo de uma maneira grosseira. Me falaram que o máximo que eu ia chegar era fazer uma playboy. ‘Ah, já fez uma playboy? Ah, porque isso aí é o seu máximo, o seu auge’. E eu falava: ‘Ah, é? Não, acho que não vou fazer’. Quando a gente ouve esse tipo de discurso, que está o tempo inteiro te diminuindo, te menosprezando, esse assédio moral que está entranhado nos nossos ambientes… Quer dizer, estava, porque agora não passa mais. Não passarão.”

– Já disse que antes acreditava quando diziam que seu quadril era grande, seu braço era enorme. O que foi fundamental para parar de acreditar e não se calar mais diante das críticas ao seu corpo? “O inferno que se tornou a minha vida. O desagrado, a insuficiência. Quando se coloca uma roupa em que se sente bonita e não está bonita para os outros. Quando ia fazer um trabalho e me perguntavam sobre quantos quilos ia emagrecer e não sobre o personagem. O carnaval era sobre a dieta que faria. Respondia no modo sobrevivência, tipo: ‘Sabem mais que eu, preciso responder’. Uma hora era bonita, outra hora não era mais. Aqui era padrão, ali era gorda. Foi uma confusão tão grande que falei: ‘Não quero mais’. Foi uma crise gigante.” As informações são do jornal O Globo.

 

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