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Política O líder do partido de Bolsonaro na Câmara dos Deputados decidiu se nomear como novo integrante da CPI mista do INSS, após uma série de derrotas da oposição no colegiado

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante. (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, se nomeou como novo integrante da CPI mista do INSS. O parlamentar afirmou que formalizou a medida nesta quinta-feira (16), devido à série de derrotas que a oposição vem sofrendo na comissão.

“A oposição foi vitoriosa na instauração da CPI. Mas, desde que ela começou, só colhemos derrotas. Perdemos todas. Decidi entrar para ajudar os parlamentares a se organizarem e conseguirem aprovar os requerimentos contra o governo. Não gosto de perder”, disse Sóstenes à coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.

A derrota mais recente foi a rejeição do requerimento de convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico – irmão do presidente Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) – para prestar depoimento no colegiado. O pedido foi derrotado por 19 votos contra 11.

O Sindnapi é uma das entidades investigadas pela Polícia Federal no esquema de descontos fraudulentos de aposentados. Frei Chico, porém, não é formalmente investigado.

Sóstenes afirmou que seu plano é “entrar com tudo” na CPI do INSS. Integrantes do PL ainda avaliam apresentar novos pedidos de convocação que podem mirar o irmão de Lula. A estratégia é trabalhar para vincular as fraudes ao governo federal

O líder do PL estreou sua participação na quinta-feira discutindo com o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), após ser interrompido por ele. Sóstenes chamou os petistas de “bando de hipócritas”. Randolfe criticou o comportamento do deputado na CPI.

Depoimentos

Mais dois depoimentos serão tomados pela CPMI do INSS nesta segunda-feira (20), a partir de 16h. Enquanto Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), terá de explicar mais de R$ 1,1 bilhão em descontos indevidos de aposentados e pensionistas, a ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) Tonia Andrea Inocentini Galleti deverá informar aos parlamentares o que teria bloqueado suas denúncias e pedidos de regulamentação dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados com associações e sindicatos.

A oitiva de Tonia Galleti atende a cinco requerimentos, dos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Beto Pereira (PSDB-MS), Adriana Ventura (Novo-SP) e Duarte Jr. (PSB-MA). No seu pedido (REQ 60/2025), Izalci Lucas argumenta que a investigação no âmbito da CPMI não pode ser compreendida “apenas pela análise de seus executores finais”, mas considera importante investigar as falhas estruturais e as “omissões deliberadas que ocorreram no epicentro decisório do sistema”.

Já o depoimento de Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), atende a sete requerimentos, dos senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Rogério Correia (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).

Ao justificar o depoimento (REQ 910/2025), Fabiano Contarato aponta que Felipe Gomes teria sido identificado pelas investigações da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU) como um dos operadores do esquema de fraudes no INSS. Segundo o senador, entre 2022 e 2024, o ex-dirigente da associação teria movimentado mais de R$ 1,1 bilhão por meio de descontos indevidos em benefícios previdenciários.

“A Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB) foi autorizada a descontar até 2,5% sobre os benefícios previdenciários em 2022, passando a executar cobranças que atingiram milhares de aposentados e pensionistas, muitos sem qualquer vínculo ou autorização expressa para filiação à entidade”, afirma Contarato. “Há indícios de que a associação funcionou como fachada para operações financeiras irregulares, utilizando a estrutura de convênios com o INSS para captação ilícita de recursos, o que caracteriza grave violação dos direitos dos beneficiários”, acrescenta o senador na justificação. As informações são do jornal O Globo e da Agência Senado.

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