Sexta-feira, 14 de novembro de 2025

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Cláudio Humberto INSS estava pronto para ser saqueado, diz relator

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Relator da CPMI que investiga o roubo a aposentados, Alfredo Gaspar (União-AL) se espantou com a facilidade com que a organização criminosa “saqueou” o INSS. “[Impressiona] a falta de qualificação das pessoas dessa estrutura criminosa, que capturaram bilhões de reais”, disse o deputado ao podcast Diário do Poder, no YouTube. “A gente pensa que para ser bandido nessa magnitude precisa ser altamente inteligente, mas essas pessoas percorreram caminhos comuns”.

Regras frouxas

“Não houve engenharia tão complexa”, aponta Gaspar, que atribuiu a roubalheira ao afrouxamento de regras para criar as tais “associações”.

Padrinho tem

Gaspar disse que o dinheiro “estava fácil”, mas não tem dúvida: houve apadrinhamento político para possibilitar o esquema bilionário.

Assim fica difícil

O relator listou desafios graúdos da CPMI: “habeas corpus exagerados no STF, interesses partidários e proteção da classe política” prejudicam.

Não atrapalhar ajuda

Alfredo Gaspar diz que a CPMI tem ainda muito a fazer, e os ministros do STF poderiam evitar iniciativas que dificultam esse trabalho.

CPI do Crime Organizado prioriza rolê na COP-30

Instalada há dez dias, a CPI do Crime Organizado tem tudo para dar em nada. O colegiado, dominado por governistas no Senado, nem mesmo conseguiu fazer reunião inaugural. Parte dos membros se mandou para o bem-bom da COP-30, bem distante de Brasília. O comando da CPI, como o presidente Fabiano Contarato (PT-ES), e até o relator Alessandro Vieira (MDB-SE), que pediu a CPI, estão na comitiva de Davi Alcolumbre (União-AP) em Belém. A próxima reunião e só na terça (18). E olhe lá.

Números não mentem

A baixa quantidade de requerimentos já mostra o igualmente baixo interesse na CPI governista. Até agora, não chegaram a 90 pedidos.

Contraste

A CPMI do INSS, que viabilizou a prisão de Alessandro Stefanutto, nomeado por Lula, bateu 500 pedidos em menos de 24h.

Sexo dos anjos

Até agora, a CPI se concentrou em convidar burocratas, parte nunca pisou em áreas dominadas por facções, para falar no ar-condicionado.

Cadê Weverton?

Após Paulo Pimenta (PT-RS) contar lorota sobre “não blindar” político suspeito na CPMI do INSS, onde o governo não faz outra coisa, Kim Kataguiri (União-SP) pediu imediatamente seu apoio para convocar o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder de Lula, o primeiro citado.

Sanciona, Lula

Para o relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar, o projeto que impede o “desconto associativo” automático aprovado na Câmara e no Senado é a única solução para acabar com a roubalheira. Falta só Lula sancionar.

Sol quadrado

Eric Douglas Martins Fidelis estava na CPMI depondo quando foi informado que seu pai, André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS, foi preso pela Polícia Federal por ordem do ministro André Mendonça.

Filme repetido

O senador Sérgio Moro (União-PR) fez questão de registrar que três dos presos nesta quinta-feira (13), foram nomeados por Lula: “a história se repete”. Todos afastados dos cargos por decisão da Justiça, não de Lula.

Lula estático

Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, “Lula é uma estátua política que o povo não quer mais cultuar”, segundo concluiu o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que defende candidatura única de oposição.

Pedra cantada

Daqueles julgamentos que nem precisavam ter, Eduardo Tagliaferro está na imensa lista de réus já condenados. O ex-assessor de Alexandre de Moraes vai responder por “vazar informações”, na verdade, gravíssimas denúncias que deveriam ser investigadas. Mas não o serão.

Agora ficou sério

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Pode-MG), anunciou que as investigações da roubalheira aos aposentados chegaram ao primeiro escalão do esquema: “formado por políticos”.

Culpados no espelho

A ONU, dona da marca COP, enviou carta para “cobrar” as falhas na segurança e infraestrutura do evento do governo do Brasil, que disse ter “atendido todas as solicitações”. Cara de pau dupla. Há dois anos Belém foi definida como sede e as limitações não são novidade para ninguém.

Pergunta na jurisprudência

O ‘núcleo político’ do roubo aos aposentados atentou contra a democracia?

PODER SEM PUDOR

De olho cargo

O jornalista mineiro Olavo Drummond, que foi deputado estadual, Procurador da República, ministro do Tribunal de Contas da União, secretário de Juscelino Kubitschek, entre outras atividades na vida, encerrou a carreira política em 1997 como prefeito de Araxá, terra natal. Era tucano e o vice era do PT. Um dia pegou uma gripe danada que o deixou de cama. Foi obrigado a tirar licença para se recuperar. Foi quando a mulher do vice foi flagrada num mercadinho, conversando com uma amiga que quis saber como estava a saúde do prefeito. ⁠“Fiquei sabendo”, informaram depois ao gripado, “que o dr. Olavo teve uma piorazinha boa”.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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