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Mundo Trump se reúne com chefes militares para avaliar ataque à Venezuela

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Nas últimas semanas, Trump e seus principais assessores enviaram sinais contraditórios sobre as intenções do governo. (Foto: Reprodução)

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, retornaram à Casa Branca nesta sexta-feira, 14, para o segundo dia consecutivo de reuniões centradas em uma possível ação militar na Venezuela, enquanto as forças americanas na região se preparavam para possíveis ordens de ataque, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Ainda não está claro se o presidente Donald Trump decidiu prosseguir com a escalada, embora discussões de alto nível sobre se deve ou não atacar a Venezuela — e como — estejam em andamento há dias, disseram essas pessoas, falando sob condição de anonimato. Também participaram da reunião na Casa Branca o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e o vice-chefe de gabinete Stephen Miller, disseram as fontes.

Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar. A assessoria de imprensa do Pentágono não respondeu ao pedido de comentário.

Um funcionário do governo disse que “uma série de opções” foram apresentadas ao presidente. Trump é “muito bom em manter a ambiguidade estratégica, e algo que ele faz muito bem é não ditar ou divulgar aos nossos adversários o que pretende fazer em seguida”, disse o funcionário.

Qualquer ataque em território venezuelano contrariaria as frequentes promessas do presidente de evitar novos conflitos e trairia as promessas feitas ao Congresso nas últimas semanas de que não havia preparativos em andamento para tal ataque. Também complicaria ainda mais a cooperação dos EUA com outros países latino-americanos e aprofundaria as suspeitas — tanto na região quanto em Washington — sobre se o objetivo final de Trump é a remoção forçada do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Maduro chegou ao poder em Caracas pela primeira vez em 2013. Em agosto, autoridades americanas aumentaram a recompensa por informações que levassem à sua prisão e condenação de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões, citando supostos vínculos com cartéis de drogas, fraude na eleição presidencial venezuelana de 2024 e sua recusa a deixar o cargo.

“Os Estados Unidos estão muito atentos ao que está acontecendo na Venezuela, às conversas entre os apoiadores de Maduro e nos mais altos escalões de seu regime”, disse o funcionário do governo. “Maduro está com muito medo, e com razão. O presidente tem opções em cima da mesa que são muito ruins para Maduro e seu regime ilegítimo.”

Os Estados Unidos mantêm uma enorme vantagem militar sobre a Venezuela, mas uma expansão significativa de suas atividades também acarreta o risco de expor as tropas americanas a graves perigos.

Pilotos de caça a bordo do USS Gerald R. Ford, um porta-aviões enviado para a região, têm estudado as defesas aéreas venezuelanas, embora ainda não saibam se receberão ordens para atacar, disse uma pessoa familiarizada com o assunto. O Ministério da Defesa da Venezuela anunciou uma mobilização massiva de quase 200 mil militares da força aérea, do exército e da marinha para se preparar para defender o país.

O planejamento dos EUA também levantou a possibilidade de envolver a Força Delta, unidade de elite das Forças Armadas, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto. Essa unidade de Operações Especiais altamente treinada se prepara para uma série de missões de captura e eliminação, e teve uso frequente nas duas décadas de guerras dos EUA no Oriente Médio.

Nas últimas semanas, Trump e seus principais assessores enviaram sinais contraditórios sobre as intenções do governo. Ele expressou repetidamente o desejo de expandir “para terra firme” uma campanha que já matou cerca de 80 pessoas a bordo de pequenas lanchas supostamente envolvidas no contrabando de drogas pelo Mar do Caribe e pelo leste do Oceano Pacífico.

No entanto, enquanto o Congresso debatia uma legislação para impedi-lo de iniciar uma guerra na Venezuela, Hegseth e Rubio disseram em particular a alguns parlamentares que o governo não tinha planos de fazê-lo naquele momento — uma garantia que ajudou a convencer um número suficiente de republicanos a rejeitar a medida. Com informações do portal Estadão.

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