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Política Aliados de Bolsonaro alegam que o ex-presidente violou tornozeleira durante “surto” e negam tentativa de fuga

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Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22) em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) deve alegar que o ex-presidente tentou romper a tornozeleira eletrônica durante um “surto”. O objetivo é dissociar o fato – que deve ser comprovado pela perícia da Polícia Federal – de uma tentativa de fuga.

Bolsonaro foi preso na manhã desse sábado (22) em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares na investigação sobre tentativa de impedir o julgamento da tentativa de golpe.

Aliados e a defesa do ex-mandatário afirmam à CNN e à Globonews que ele estava em “surto emocional” quando tentou violar o equipamento de monitoramento.

A defesa de Bolsonaro argumenta que ele estava reunido com familiares e não aparentava estar bem de saúde. Pessoas próximas relatam que o ex-presidente tem enfrentado episódios de ansiedade recentemente, com crises que o levaram a utilizar medicamentos para controlar seu estado emocional.

Aliados afirmam que Bolsonaro sofreu um surto, mas não planejava fugir. Dizem que, se essa fosse a intenção, ele teria removido a tornozeleira na hora de sair, e não 24 horas antes. “Se você estivesse com uma tornozeleira eletrônica e quisesse fugir em meio a uma vigília, mexeria no computador de monitoramento do equipamento 24h antes do evento ou cortaria rapidamente o aro segundos antes da fuga, com tudo pronto para zarpar?”, questionou o deputado estadual Lucas Bove (PL), aliado de Bolsonaro, pelas redes sociais.

Pedido rejeitado

Em decisão publicada nesse sábado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou o pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro da concessão de prisão domiciliar humanitária ao réu e a autorização de novas visitas.

Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam “acompanhamento médico intenso” e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar.

O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Neste sábado, no entanto, Moraes decretou a prisão preventiva do ex-presidente e estipulou que as visitas devem ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.

Com isso, Moraes considerou prejudicados os pedidos feitos anteriormente de prisão domiciliar humanitária ao réu e a autorização de novas visitas.

Está agendada para este domingo a audiência de custódia do ex-presidente. A defesa de Bolsonaro afirmou que irá recorrer da decisão.

Tentativa de fuga

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, nesse sábado (22), nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.

O ministro do STF afirma ainda que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro na madrugada desse sábado.

 

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