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Cultura Egito abre megamuseu que exibe tumba de Tutancâmon e acervo de 100 mil artefatos

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O Egito recebeu de volta um sarcófago de ouro, avaliado em US$ 4 milhões.

Foto: Divulgação
O Egito recebeu de volta um sarcófago de ouro, avaliado em US$ 4 milhões. (Foto: Divulgação)

O Grande Museu Egípcio, em Gizé, já foi oficialmente aberto ao público e se tornou o maior museu arqueológico do mundo, além do maior dedicado a uma única civilização. Localizado a dois quilômetros das Pirâmides, o complexo ocupa 500 mil m² e reúne mais de 100 mil artefatos que abrangem até 7 mil anos de história.

O principal destaque é a tumba de Tutancâmon, descoberta por Howard Carter em 1922. Pela primeira vez, o conjunto completo será exibido ao público, incluindo a máscara mortuária de ouro, o trono, carruagens e caixões — um deles com mais de 100 quilos de ouro maciço. Logo na entrada, visitantes são recebidos pela estátua de Ramsés 2º, de 11 metros e 83 toneladas, transportada até o museu em 2006 devido à complexidade da operação.

Após a recepção, uma escadaria monumental de seis andares conduz às 12 galerias, ladeada por 59 estátuas, sarcófagos e colunas. O espaço foi projetado para dialogar com a escala e a precisão das pirâmides. Segundo a direção do museu, a instituição é quase duas vezes maior que o Louvre ou o British Museum.

A inauguração ocorreu no dia 1º, com feriado nacional no Egito. Um espetáculo de música, luzes, drones e fogos marcou a abertura, que contou com representantes de mais de 80 países. A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, classificou o espaço como um marco para a preservação do patrimônio da humanidade.

Especialistas que visitaram o museu antes da abertura destacam a qualidade da curadoria e o valor dado ao acervo. Para a egiptóloga Cintia A. Gama-Rolland, a galeria principal permite acompanhar de forma cronológica as diferentes épocas da história egípcia, com peças mais bem apresentadas do que nos museus tradicionais do Cairo.

A conclusão do projeto, orçado em mais de US$ 1 bilhão, simboliza uma vitória para o país após décadas de instabilidades políticas e atrasos. Além de ampliar o acesso ao acervo, o museu reforça o potencial turístico de Gizé. O governo planeja dobrar o número de visitantes até 2030 e estima que o novo complexo receba 5 milhões de pessoas por ano.

Para os brasileiros, uma novidade é o anúncio da retomada dos voos da Latam para o Oriente Médio. Hoje, a rota mais rápida ao Egito é via Istambul, a cerca de 2h30 de voo do Cairo.

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