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Política Bolsonaristas estão atrás de pastor infiltrado em vigília

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Ismael Lopes apanhou de apoiadores de Jair Bolsonaro após se infiltrar e discursar na vigília pela liberdade do ex-presidente. (Foto: Reprodução/Instagram)

Ismael Lopes, o homem que se passou por pastor e interrompeu a vigília organizada por Flávio Bolsonaro no último sábado (22), afirma que desde então tem recebido uma grande quantidade de mensagens nas redes sociais. Segundo ele, essa repercussão não veio apenas acompanhada de insultos ou ameaças, como era esperado após o episódio, mas também de contatos feitos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que demonstraram curiosidade sobre o que motivou sua fala. De acordo com Ismael, parte desses usuários buscou compreender tanto o contexto político quanto o fundamento bíblico utilizado em seu discurso.

O militante, que vive em Brasília e é ligado a movimentos de esquerda, comentou sobre a reação inesperada de parte do público. “Tem gente da direita me mandando mensagem curiosa, querendo entender o contexto dentro do evangelho”, afirmou, destacando que muitos dos que o procuraram buscaram interpretar o texto bíblico mencionado por ele no palco da vigília.

Ismael relata que sua ida ao ato não tinha inicialmente um caráter político elaborado. Ele afirma que compareceu ao local apenas para “gravar uma piada e ir embora”, mas mudou de ideia ao ouvir o que estava sendo dito no palco por alguns dos participantes do evento. Diante da oportunidade, decidiu procurar a equipe de segurança, pediu autorização para falar e acabou incluído na programação, já que, segundo ele, faltava justamente um pastor para preencher um dos momentos previstos no ato.

Sua fala foi estruturada a partir de uma passagem bíblica de Eclesiastes 10, 1-8, especialmente o trecho: “Quem cava uma cova pode cair nela, e quem rompe um muro pode ser mordido por uma cobra”. O que chamou atenção é que parte dos presentes interpretou inicialmente que o versículo se referia ao presidente Lula, e não a Bolsonaro, o que deu à intervenção de Ismael um caráter ainda mais inesperado dentro do contexto do evento. Ele afirmou que essa construção foi decidida instantes antes de subir ao palco.

Durante o tumulto gerado após a fala, Flávio Bolsonaro pediu ao público que não agredisse Ismael. Apesar do apelo, nem todos ouviram o senador, e o militante acabou sendo alvo de empurrões e golpes. Posteriormente, registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e tentativa de linchamento.

Ismael também afirmou que agiu sozinho, sem qualquer articulação prévia com integrantes do Conselho de Participação Social da Presidência da República, órgão do qual é membro. O conselho foi criado pelo governo Lula para reunir representantes da sociedade civil e ampliar o diálogo com o Executivo federal. (Com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo)

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