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Economia Indicadores de confiança na economia do País fecham mês em alta

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Os índices de Confiança do Comércio e de Serviços terminaram novembro em alta. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Os índices de Confiança do Comércio e de Serviços terminaram novembro em alta, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. No comércio, o Icom subiu 3,7 pontos e chegou a 89,9 pontos. Foi a mais forte expansão desde abril deste ano (4,4 pontos), informou Geórgia Veloso, economista responsável pelo indicador.

Para ela, o desempenho de novembro pode ser interpretado como “redução de pessimismo” do setor, em meio a um “reequilíbrio de avaliações” entre os empresários. Isso porque, mesmo com a forte expansão o indicador ainda se encontra no quadrante negativo, longe dos 100 pontos que separam o pessimismo do otimismo.

Nos dois componentes do indicador, o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,3 pontos, para 88,2 pontos em novembro. Mas o Índice de Situação Atual (ISA) cresce 5,2 pontos, o maior aumento desde julho de 2021 (5,9 pontos).

Veloso reiterou suas impressões de que mesmo com o ISA em alta o ambiente macroeconômico continua desafiador para o varejo. O cenário de juros altos e de elevado endividamento e inadimplência das famílias inibe compras. “O ambiente macroeconômico continua desafiador para o varejo”, diz Geórgia Veloso.

O que ocorreu em novembro, com bons resultados no Icom e no ISA, comentou, foi uma “melhora sutil da demanda”, no comércio, devido a fatores específicos que ocorreram no mês, como inflação menos elevada. Esse aspecto conferiu maior folga no orçamento, e elevou pode aquisitivo do consumidor, notou.

“O movimento de alta do ISA não está sendo uniforme, nem constante”, acrescentou. Veloso lembrou que, em outubro, o indicador, que representa as respostas sobre momento presente do varejista, dentro do Icom, caiu 1,2 ponto – após subir 1,7 ponto em setembro.

Serviços

O Índice de Confiança do setor de Serviços (ICS) subiu 1,2 ponto em novembro, para 90,1 pontos. Foi a mais alto patamar de confiança desde julho (90,7 pontos), segundo Stefano Pacini, economista responsável pelo indicador.

Para o técnico, o desempenho comprova a resiliência da economia de serviços. O setor, continuou ele, opera com saldo positivo, mesmo em meio a contexto macroeconômico desafiador.

Em seu entendimento, isso se deve ao perfil heterogêneo da atividade. Na prática, nem todos segmentos de serviços são diretamente afetados por atual ambiente de juros altos. Esse seria o caso de outras atividades econômicas, como comércio e indústria, citou.

A melhora na confiança em serviços ocorreu tanto nas respostas relacionadas ao presente quanto nas ligadas ao futuro, acrescentou.

Nos dois subtópicos componentes do ICS, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,2 ponto, para 93,1 pontos; e o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,4 pontos, para 87,4 pontos.

Pacini detalhou mais sobre a vantagem de heterogeneidade, de serviços, a alavancar boa performance em confiança do setor. Na prática, resultados bons em segmentos específicos, de serviços, e não diretamente dependentes de crédito, impulsionaram indicador em novembro, resumiu.

“Tivemos serviços de transporte e serviços profissionais puxando o resultado, enquanto serviços prestados às famílias continua a mostrar trajetória descendente”, explicou. As informações são do jornal Valor Econômico.

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https://www.osul.com.br/indicadores-de-confianca-na-economia-do-pais-fecham-mes-em-alta/ Indicadores de confiança na economia do País fecham mês em alta 2025-11-30
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