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Mundo Em comunicado, governo Trump orienta americanos a deixar Venezuela “imediatamente”

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Departamento de Estado afirma que "existe um risco muito elevado de detenção ilegal de cidadãos americanos na Venezuela"

Foto: Reprodução
Departamento de Estado afirma que "existe um risco muito elevado de detenção ilegal de cidadãos americanos na Venezuela". (Foto: Reprodução)

O governo dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quarta-feira (3) orientando cidadãos americanos a deixar a Venezuela “imediatamente” e reforçou seu alerta contra viagens ao país.

No documento, que foi publicado originalmente em maio, o Departamento de Estado dos EUA afirma que “existe um risco muito elevado de detenção ilegal de cidadãos americanos na Venezuela” e aponta outros fatores como a criminalidade e a falta de infraestrutura de saúde, por exemplo, como razões para a determinação.

“Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país devido ao alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade , agitação civil e infraestrutura de saúde precária . Recomenda-se fortemente que todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela deixem o país imediatamente”, diz o comunicado.

No sábado (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia mostrado que a escalada de tensão entre o país e a Venezuela estava cada vez mais intensa. Em um post na rede Truth Social, ele falou para que companhias aéreas considerassem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela fechado.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas: considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela totalmente fechado. Obrigado a todos pela atenção a este assunto”.

No dia 21 de novembro, o governo Trump já havia emitido um alerta para que as companhias aéreas “exercessem cautela” e evitassem sobrevoar o espaço aéreo venezuelano. Porém, o uso da expressão “espaço aéreo fechado” usada por Trump não havia aparecido naquele primeiro momento.

O comunicado da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA citou o “agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar na Venezuela e arredores” e afirmou que as ameaças podem representar riscos para aeronaves em todas as altitudes.

A recomendação levou várias companhias aéreas a suspender voos que cruzavam o território venezuelano ou que tinham o país como destino.

O cancelamento dos voos pelas companhias levou o governo venezuelano a revogar a licença de ao menos seis companhias aéreas, entre as quais estão a portuguesa TAP, a colombiana Avianca, a Turkish Airlines e a brasileira Gol. A medida foi anunciada pelo governo de Nicolás Maduro ainda na quinta-feira (27).

Caracas acusou as companhias de “terem aderido às ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos EUA”, instando a retomada dos voos em um prazo de 48 horas.

Nessa terça-feira (2), Trump também deu sinais de que uma ofensiva contra a Venezuela pode ocorrer a qualquer momento. Ele afirmou que os bombardeios terrestres contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina começarão “muito em breve”.

Na quinta-feira (27), durante uma conferência com militares, Trump afirmou que o tráfico de drogas por mar está diminuindo. Agora, segundo ele, os EUA passarão a impedir também o transporte de entorpecentes por terra, considerado por ele “mais fácil”.

Desde agosto, forças americanas atacaram 21 embarcações no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico, identificando-as supostamente por participarem do tráfico internacional de drogas. Tais ações já deixaram 83 mortos.

 

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https://www.osul.com.br/em-comunicado-governo-trump-orienta-americanos-a-deixar-venezuela-imediatamente/ Em comunicado, governo Trump orienta americanos a deixar Venezuela “imediatamente” 2025-12-04
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