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Colunistas Fábula da cultura inútil

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

De um distante planeta de outra galáxia, com mil anos à nossa frente em tudo, extraterrestres resolveram enviar ao nosso planeta duas naves não tripuladas com tecnologias super avançadas em todas as áreas.

Os habitantes deste planeta distante acharam por bem que seria oportuno ajudar civilizações mais atrasadas, no caso a Terra.

Os dois “ovnis” equipados de alta tecnologia com instruções ali contidas fizessem nós terráqueos avançar em nosso conhecimento nas ciências médicas, materiais, energia, comunicação, tele-transporte e etc…

As naves, não tripuladas, com altíssima tecnologia embarcada, formavam dois módulos de tecnologia: a primeira as fórmulas e a segunda com os resultados.

O pouso das naves foi em locais distintos no planeta, cada nave pousou em diferentes regiões.

A nave com módulo 2 (com os resultados) pousou no pátio de uma universidade de um país de primeiro mundo.

A universidade vibrou com o achado, alunos e mestres e por fim toda comunidade científica mundial foi envolvida na compreensão daqueles novas maravilhas tecnológicas e o fenomenal avanço científico que estaria por vir.

Novos materiais ainda desconhecidos, novos compostos químicos para resolver inúmeras doenças ainda sem cura, sistemas de transmissão de informações nunca nem imaginados por aqui.

Um enorme avanço tecnológico para a humanidade, a expectativa era total de encontrar o módulo um, para dar a base e as fórmulas para a compreensão do módulo dois.

A comunidade científica mundial fervilhava com o grande presente vindo do além!

Porém, a nave que continha o módulo um, teve um destino bem diferente, pousou em país de terceiro mundo, em uma chácara de uma pessoa sem nenhum conhecimento em um grotão distante de tudo.

Sem saber a utilidade daquela geringonça com aquele montão de luzinhas piscando o dia todo, o homem olhou, coçou o queixo, arrombou a porta com um pé de cabra, entrou naquela “caixa” , achou meio apertada, jogou para fora algumas caixas para aumentar o espaço interno , colocou uns sarrafos atravessados e transformou a nave em seu novo galinheiro.

Moral da história

A utilidade do conhecimento depende da capacidade de compreender o seu valor por quem a recebe.

Quem não sabe o que fazer com o conhecimento, ele é inútil!

* Rogério Pons da Silva – jornalista e empresário industrial

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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