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Política Partido Progressistas de Ciro Nogueira tenta afundar a candidatura de Sergio Moro ao governo do Paraná

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A pré-candidatura de Moro provocou um impacto imediato na estrutura da federação União Brasil-PP no Paraná. (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

O presidente do Partido Progressistas (PP), Ciro Nogueira, afirmou na segunda-feira (8) que o diretório paranaense da sigla não vai homologar a candidatura do senador Sergio Moro (União-PR) ao governo estadual, abrindo um racha na federação União Brasil-PP. A declaração, dada após reunião interna, ocorre na sequência de uma debandada no Estado.

“Participei da deliberação, e o PP no Paraná não vai homologar o nome do candidato Moro. Precisamos dialogar isso com a federação. Esse é o Estado mais importante para mim, o nosso principal diretório, e o único onde ainda há discussão.”

Ainda não é certo se o União Brasil seguirá o mesmo caminho do PP. Uma ala da legenda está com Moro, mas interlocutores de Antônio Rueda, presidente da sigla, relatam resistências.

Segundo Ciro, os caciques locais ainda decidirão qual será o rumo adotado. Ele deixou em aberto a possibilidade de lançar uma candidatura própria, que seria a ex-governadora Cida Borghetti. Outra hipótese seria apoiar o projeto de Ratinho Júnior (PSD).

Nos bastidores, aliados apontam que o caminho será junto ao governador, que trabalha para eleger como sucessor o secretário estadual de Cidades, Guto Silva. O acerto que está sobre a mesa prevê que o grupo possa indicar o vice na chapa de Silva, numa tentativa de recompor alianças e conter a perda de quadros.

A pré-candidatura de Moro provocou um impacto imediato na estrutura da federação no Paraná. Cerca de 60 prefeitos se desfiliaram do União e PP nos últimos meses, e dois deputados federais deixaram as siglas – Filipe Francischini, ex-União, e Pedro Lupion, que migrou do PP para o Republicanos.

A avaliação interna é que manter Moro na disputa aprofundaria o isolamento político da federação e prejudicaria o desempenho das chapas proporcionais em 2026, razão pela qual a cúpula passou a defender uma reorganização.

Ratinho Jr.

O governador Ratinho Jr. sabe que a eleição estadual se ganha nas cidades com o apoio dos prefeitos. Por isso, se adiantou e confirmou que o Podemos vai caminhar junto com o seu grupo político na eleição do ano que vem.

Na manga, hoje, são 30 prefeitos e 39 vice-prefeitos do Podemos no Estado. Um número que deve aumentar até o fim do ano e pavimentar a capilaridade do candidato do governador. O PSD no Paraná, presidido pelo próprio Ratinho Jr., comanda mais de 160 prefeituras. (Com informações do jornal O Globo e do portal Gazeta do Povo)

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