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| O Universo pode desaparecer antes do previsto

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Estudo diz que o Universo acabará daqui a 2,8 bilhões de anos. (Foto: Reprodução)

Um novo estudo concluiu que o Universo chegará ao seu fim daqui a 2,8 bilhões de anos. Essa afirmação é baseada na teoria Big Rip, que sugere que o espaço irá se expandir ao ponto de se tornar infinito e tudo que conhecemos será destruído.

Para essa hipótese se tornar realidade, a energia escura do espaço precisa aumentar. Desse modo, a aceleração da expansão do Universo – que está em constante movimentação desde o Big Bang – também irá aumentar e, consequentemente, o espaço-tempo deixará de existir junto com o Cosmos.

Interessados nessa teoria, pesquisadores da Universidade de Lisboa, em Portugal, decidiram descobrir quando o evento poderia acontecer. Eles analisaram uma variedade de cenários e utilizaram os dados de expansão mais recentes para calcular um cronograma provável.

A partir dos estudos de taxa de expansão de galáxias e supernovas, os cientistas revelaram que o Big Rip pode acontecer a 1,2 vez a idade atual do Universo, ou seja, 2,8 bilhões de anos. Antes, as estimativas sugeriam que o evento poderia ocorrer em 22 bilhões de anos. “Nós estamos seguros”, disse Diego Sáez-Gómez, coautor do estudo, ao site New Scientist.

Porém, essa não é a única possibilidade relacionada à destruição do Universo. Há também a chance de uma espécie de Big Bang reverso acontecer, em que o Universo vai diminuir tanto de tamanho que vai chegar a um estado de zero energia termodinâmica, ou seja, ele vai esfriar. Portanto, não poderá mais sustentar processos que consomem energia, incluindo a vida.

Caso nenhuma dessas hipóteses saiam do papel, os seres humanos, provavelmente, ainda terão de lidar com o fim do Sol em 5 bilhões de anos e a colisão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda em aproximadamente 4 bilhões de anos.

A galáxia mais luminosa já observada no Universo está se autodestruindo.

Outro recente estudo mostra que a galáxia mais luminosa do Universo, situada a 12,4 bilhões de anos-luz da Terra, está se autodestruindo,

As observações puderam ser realizadas graças ao Alma, o radiotelescópio mais potente do planeta, localizado no norte do Chile, que permitiu a uma equipe de cientistas observar, pela primeira vez, o movimento interestelar da galáxia conhecida como W2246-0526, isso é, o gás e o pó presentes entre suas estrelas.

A galáxia W2246-0526 está muito distante da Via Láctea, a galáxia que hospeda o planeta Terra, e é 10 mil vezes mais luminosa que ela, de acordo com o estudo. O que mais surpreendeu os cientistas foi a conturbada atividade registrada em seu interior.

“A galáxia é tão caótica que está se autodestruindo”, disse Tanio Díaz-Santos, cientista da Universidade Diego Portales do Chile e principal autor do estudo. Tal turbulência poderia acabar esgotando todo seu conteúdo gasoso, a partir do qual se formam as estrelas, acrescenta o cientista, que compara o estado dessa galáxia “ao de uma grande panela de pressão fervendo”.

Ele afirma que, se suas condições se mantiverem assim, a intensa radiação infravermelha da galáxia terminará evaporando todo seu gás interestelar. Mas “nem todas as galáxias atravessam esse estado evolutivo e têm seus dias contados por isso”, concluiu Díaz-Santos.

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https://www.osul.com.br/o-universo-pode-desaparecer-antes-do-previsto/ O Universo pode desaparecer antes do previsto 2016-03-13
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